Caos Diário: Entre Obras e Fantasmas

 Esta é uma bela manhã silenciosa e fria de inverno, uma estação que com seu ar gélido e suas sombras densas, traz consigo um clima perfeito para a introspecção... E talvez também para trabalhos manuais, ao menos no meu caso. É verdade que como eu costumo tirar férias no meio do ano, acabo aproveitando para fazer algumas reformas em casa, bem como para pôr em prática determinados projetos.

Noite sombria e nevoenta em uma vila pesqueira a beira-mar. Dois andarilhos com aparência mista de ciganos hindus e xamãs. Eles tem com longos cabelos ondulados amarrados em um coque estiloso, sua pela é cor de bronze, seus olhos são cor de avelã (verdes com manchas amareladas), usam brincos e braceletes e um anéis exóticos, vestem uma roupa preta similar a de artistas marciais andarilhos sobre as quais traja uma longa capa de viagem cor de laranja com mandalas de caranguejos estilizados estampadas. Usam uma faixa roxa amarrada na cintura e um lenço roxo amarrado na testa. Um deles tem bigode e cavanhaque e o outro é um jovem adolescente. Em uma noite sombria e nevoenta os dois andarilhos andam com compridos cajados de madeira na praia de uma vila pesqueira à beira-mar, cercados pela mata tropical. Eles observam um morro no centro da vila pesqueira, no topo do qual uma explosão deixa um templo em chamas e sobre o qual observam o gigantesco vulto de um fantasma vingativo de um velho ancião construtor de barcos de pesca com aspecto doente e esquelético e com profundas olheiras que se transforma em um violento incêndio que destrói o ancestral templo de pedra no alto de um morro cercado pela mata tropical. O fantasma tem a aparência de um espectro de fogo com um longo sobretudo em chamas com aspectos de um fantasma de fogo trevoso com uma longa cabeleira esvoaçante de fumaça branca e uma longa barba de fumaça branca se espalhando pelo ar e olhos de fogo verde ferais como os de um vampiro com uma carranca de fúria e ódio. O Fantasma atravessa uma porta do templo de forma aterradora. Noite escura. Cenário sinistro e macabro. Arte estilo Castlevania Sinphony of the Nigth de Ayami Kojima.


Mas, neste 2025, as tarefas estão um pouco mais pesadas que o usual e eu estou sentindo o peso de não ter todo o tempo do mundo para me dedicar a tudo o que eu gostaria.

Demolindo um banco de alvenaria
Para começar, tenho um velho piso para remover lá de uma parte da casa (junto com algumas outras coisas, como um banco de alvenaria que, na verdade, eu já removi, um murinho, um parapeito de balaústres, etc). Além disso, estou precisando fazer um baú para guardar os meus Kettlebells e inventei de comprar algumas tábuas de madeira pinus brutas para aparelhá-las eu mesmo: e isso tem sido mais difícil do que eu imaginei, apesar de ser mais econômico e divertido.


Eu terminando de demolir um banco de alvenaria



Transformando uma furadeira em uma lixa de madeira
Sem contar que os projetos lá no serviço estão a todo vapor (dos quais vou falar com mais detalhes no The WebScrolls, no momento oportuno) e que tem tomado muito da minha atenção, principalmente em temas que envolvem Inteligência Artificial (sobretudo no projeto Sophia).

Em virtude de tudo isso, eu tenho dedicado pouco tempo para O Fantasma da Mortalha de Fogo. Ainda nem consegui anunciar de forma decente aqui no blog o projeto do universo fantástico onde essa história se passa: Psicotrápolas.

Espero publicar alguns capítulos essa semana lá no Wattpad.

Meu maior atraso é em um capítulo inicial: Os dois Andarilhos.

Acredito que, após concluída essa primeira etapa, as demais vão correr mais rapidamente, pois a maior parte do texto está quase pronta, exigindo apenas alguma revisão e ajustes.

O Fantasma da Mortalha de Fogo é uma história sobre uma missão perigosa, motivada por justiça e tradição. Mas ela também fala sobre vingança e vilania, coragem e astúcia. Edin e Dion são dois andarilhos do povo Suna Mandí; nômades e guardiões de conhecimentos perigosos mantidos em segredo do resto do mundo e estão em meio a uma jornada enigmática relacionada a uma poderosa fórmula alquímica e um fugitivo de seu próprio povo.

Após ficarem sabendo de boatos sobre eventos perturbadores no extremo Sul da província; em uma região isolada e de difícil acesso chamada de Selvamar, a dupla parte em uma viagem de barco até o porto de Tubarão, de lá eles seguem a pé, atravessando cidadelas, aldeias rurais e fazendas da região.

Após muitos dias na estrada, eles chegam enfim a Bruma: o único vilarejo ainda habitado nas terras ermas e selvagens de Selvamar; cercado por florestas tropicais e por um mar bravio infestado por piratas e outros perigos.

Neste cenário inóspito e afastado, a dupla se depara com uma comunidade em crise: assombrada por fantasmas, atormentada por feras comedoras de gente e uma rixa política prestes a culminar em um terrível massacre.

Edin e Dion terão que enfrentar os perigos e mistérios de Bruma e descobrir a origem do mau nefasto que se espalhou pelo lugar como um veneno corrosivo e implacável se quiserem sobreviver para completar sua missão.


- Em breve espero que possam mergulhar nesta aventura que se passa no vasto e sombrio universo das Psicotrápolas.

O inverno mal começou e há muita coisa ainda por vir. Aguardem…



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