O Estranho Mundo de Éder

  📌 Neste final de março, meus irmãos e eu nos reunimos na casa de nossa avó e de nossa mãe em um sábado, logo após a estação virar do verão para o outono. Fazia algum tempo que não nos encontrávamos pessoalmente e estava fazendo um frio considerável para quem passou o verão inteiro convivendo com temperaturas entre 30 e 40 graus Celsius; após meses com temperaturas acima dos 30º, uma tarde cuja máxima não passou dos 19º foi realmente de um frio agradável e aconchegante. E como que para celebrar a queda na temperatura e a mudança de estação, meu irmão levou consigo o mais novo membro da família; uma cachorrinha da raça Husky batizada de Safira, com apenas três meses de idades e lindos olhos azuis. Não apenas o meu irmão estava encantado com a jovem Safira, como o restante da matilha também ficou muito feliz em receber a jovem Husky e dar-lhe as boas-vindas ao maior estilo lupino; e isso quer dizer que a Diana, Michelly, a Kelly o Ériton e Eu fizemos a Safira correr, pular, rosnar, lat

  📖 Você já ouviu falar dos yōkai? Acho muito difícil você não ter ouvido falar neles. Eu adoro esse conceito no folclore japonês: os youkais são uma classe de criaturas que abrange muitas outras; de fantasmas, deidades, animais encantados e até demônios. Um dos meus Youkais favoritos é a Kitsune (a raposa de nove caudas), e eu sempre amei animes e mangás que são inspirados no folclore xintoísta. Deve dizer que o folclore japonês, os yôkais (ou youkais) e muitos dos elementos da cultura japonesa inspiram muito o meu trabalho como escritor. Mas vou falar brevemente sobre essas misteriosos e encantadores seres. Eles são uma classe de entidades sobrenaturais e espíritos do folclore japonês, que podem ter características animalescas, humanas ou de objetos inanimados. Alguns deles podem mudar de forma, outros podem trazer sorte ou azar, e alguns podem ser tão assustadores que podem causar pesadelos. Os yōkai fazem parte da cultura e da imaginação do povo japonês há séculos, e são fonte de

  📌 Há algumas semanas eu resolvi assistir uma série na Netflix, quero dizer, resolvi tentar assistir a uma determinada série pela segunda vez. Falo de October Faction; com um roteiro de fantasia sombria e que trata de caçadores de criaturas sobrenaturais nos tempos contemporâneos. Eu deixei claro que essa foi minha segunda tentativa de assistir a esta série, porque a primeira vez que eu tentei, não deu muito certo: a história começa com um ar bem clichê de caçadores imbatíveis que usam armas de última geração para dar cabo de vampiros, lobisomens e outras criaturas do gênero (e eu sinceramente tenho uma tendência para torcer pelas “criaturas” não humanas, mas enfim…). Dessa vez eu passei do segundo episódio e que bom que eu fiz isso, pois a série não é nem um pouco o que ela aparenta ser nos seus três primeiros episódios e quando menos esperar você vai estar torcendo pelo mesmo lado que eu torço: sim, você vai torcer pelo lado das criaturas não humanas e vai estar maldizento a espéci

  📌 Com a correria dos últimos dias eu não tenho conseguido nem acompanhar as notícias. Então foi graças a dois grandes amigos de infância que recebi hoje a triste notícia que pegou todos os fãs de mangá e anime de surpresa (uma bem ruim): Akira Toryama, o criador de Dragon Ball e de outras obras incríveis, faleceu no dia 1º de março, aos 68 anos, devido a um hematoma subdural. O seu funeral foi reservado apenas para a família. Eu cresci assistindo e lendo as aventuras de Goku e seus amigos, que me ensinaram valores como amizade, coragem, perseverança e humor. Dragon Ball foi uma das primeiras obras que me despertou o interesse pela cultura japonesa e pelo gênero de fantasia. Eu também admirei outros trabalhos de Toryama, como Chrono Trigger e Dragon Quest, que mostraram a sua versatilidade e criatividade como artista. Toryama foi um pioneiro e um mestre do mangá, que inspirou gerações de leitores e criadores. Eu lembro que as primeiras versões que eu desenhei dos meus próprios person

📖 Ahoy, meus caros leitores! Hoje eu vou falar de um livro que infelizmente eu só li depois de adulto. Eu adoraria ter lido esse livro na minha infância. Mas, mesmo tendo lido depois dos 30 anos, eu devo dizer que a obra não é tão infantil quanto parece e foi uma surpresa descobrir o Robert Louis Stevenson, do qual conhecemos adaptações de suas obras e obras inspiradas nas suas (como Piratas do Caribe e as inumeras versões de O Médico e o Montro). Até então eu não havia lido nada do Robert e, devido às várias edições um tanto infantis de "A Ilha do Tesouro", eu jugava essa uma história também bastante infantil. Mas não, a Ilha do Tesouro é um livro para todas as idades e inclusive um tanto soturna em alguns trechos para os padrõs do público infanto juvenil moderno. Talvez por esse motivo eu considere essa uma obra tão indicada para o público infantil; uma vez que a obra ela vai permitir uma aventura carregade de mistério, ação e situações para lá de tensas. Eu certamente vou