Milhares de pinturas rupestres foram descobertas na Amazônia

Dinossauros de brinquedo sobre uma mesa

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Ontem me deparei com esse incrível artigo.

Este é o tipo de artigo que me faz querer encontrar desesperadamente uma TARDIS e com ela viajar para o passado. Por qual motivo? Para poder ver com meus próprios olhos as formidáveis criaturas que nós classificamos hoje como “megafauna”. As pessoas já conviveram com Preguiças Gigantes, Dentes de Sabre, Mastodontes, etc. Como terá sido isso? Eu sou um aficionado por animais e plantas. Pensem na cena de uma criança entrando em um parque de diversões cheio dos brinquedos que ela mais gosta: esse sou em um Zoológico. Imagine então poder voltar no tempo e ver em primeira mão esses animais fantásticos que povoaram a Terra?

Pinturas rupestres em um paredão de rocha

Infelizmente ainda não encontrei uma TARDIS dando sopa por aí. E como parece que ninguém mais encontrou, temos que nos contentar com descobertas como essa que foi feita na Amazônia Colombiana: em um penhasco na Colômbia se estende por quase 13 quilômetros uma incrível coleção de arte rupestre. São pinturas feitas na pré-história (entre onze e doze mil anos atrás), que retratam pessoas convivendo com animais como morcegos, macacos, crocodilos, veados, antas, tartarugas e porcos-espinhos. Mas os animais mais surpreendentes retratados nessas pinturas incluem alguns exemplares mais realistas da megafauna extinta da Idade do Gelo, como exemplo, mastodontes, preguiças gigantes, camelídeos e ungulados de três dedos (da família dos rinocerontes e antas) com troncos.

Parece que essa descoberta foi feita por uma equipe que está gravando um documentário sobre civilizações perdidas da Amazônia, o qual será exibido à partir deste Dezembro de 2020 no canal 4 da TV Britânica. Não vejo a hora deste documentário estar disponível aqui para o Brasil em algum serviço de Streaming.

Como eu gosto muito desse assunto, eu acabei escolhendo escrever sobre ele com um enfoque especial na Saga de livros que se passa em um planeta chamado Bars (do qual faz parte O Leão de Aeris); meu mais importante projeto literário nos últimos anos. Este projeto é focado em histórias sobrenaturais. Porém, além das questões sobrenaturais que eu abordo, há também um espaço muito importante para o cenário em que eu faço uma espécie de reverência a estes dois pontos: Fauna e Flora.

O planeta em que esta saga se passa; Bars, é muito parecido com a Terra em vários aspectos, incluindo a fauna e flora. Mas em Bars muitos dinossauros e animais da Megafauna não estão extintos. Lá eles convivem (nem sempre de forma harmoniosa) com uma “versão” Barsiana de “humanos” bem como com outras criaturas que são tão ou mas inteligentes quanto os próprios “Humanos” (neandertais, alguns macacos que evoluíram de forma mais próxima aos humanos, entre outras muitas espécies que são únicas em Bars).

Em suma, este é um cenário que envolve desde de dinosauros, mega-fauna, até magia e porque não tecnologia alienigena avançada. Acredito que uma das primeiras influências que tive para pegar gosto por essa temática veio na minha primeira infância, quando eu assistia Thunder Cats. Mas durante muitos anos eu não me atentei para este fato. Foi só quando eu tinha meus quinze anos que fui me dar conta do quanto esse desenho tinha sido importante como influência sobre as minhas primeiras criações literárias (entre outros projetos criativos que já  me interessavam naquela época).

Depois de adulto eu vim a descobrir que este tipo de "cenário", o qual envolve vários dos elementos que citei acima, tem um nome na literatura: é a espada e feitiçaria. E esse gênero começou a tomar forma e ser reconhecido com o criador de Conan o bárbaro; Robert E. Howard.

Bom, por mais que eu não possa usar uma Tardis para visitar o passado terráqueo, ou um portal para Nova Thundera ou mesmo para a era Hiboreana, ao menos posso viajar para Bars e vivenciar toda essa experiência selvagem por lá. E caso você goste desse assunto tanto quanto eu, esteja convidado ou convidada a me acompanhar. Será uma honra para mim ser seu guia nesta jornada; que começa muito timidamente com o conto "O Leão de Aeris".