Caos Diário, dias de turbulência criativa

 Castelo em um cenário antigo de fantasia

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Hoje é quinta-feira, dia 15 de Março. Faltam 5 dias para o Outono e o clima já dá pequenas mostras da mudança na estação: principalmente no calor cada vez mais ameno.

Volto hoje com mais um Caos Diário, para colocar um pouco de ordem no meu fluxo mental; o qual anda bastante turbulento nos últimos dias, com tantas coisas acontecendo simultâneamente e com tantas ideias e perspectivas...

Bom, para começar eu vou incluir nos meus planos aprender desenvolvimento web: com isso me refiro a Html, Css, Javascript, Node.js e possívelmente não irei parar por aí, pois pode ser que outras ferramentas se façam necessárias para os objetivos que tenho em mente.

O motivo de aprender essas tecnologias?

Na verdade os motivos são vários e não irei abordar todos eles agora, mas falarei de alguns: essa tecnologia vai ser muito útil para eu seguir com meu aprendizado em desenvolvimento de jogos (incluindo jogos multiplayer) e também para desenvolvimento web (o que inclui maior liberdade para eu planejar e melhorar meu blog e até mesmo pensar em jogos de rpg via texto: ideia que eu venho namorando a tempos, mas que não coloquei em prática ainda).

Mas muito mais coisas são possíveis com javascript e as tecnologias relacionadas disponíveis hoje em dia.

Estou animado com isso, muito embora eu tenha que reajustar minha agenda... Mas já estou trabalhando para me livrar de alguns compromissos que hoje só me dão dor de cabeça.

Mas meus ultimos dias não foram gastos apenas com estudo. Tenho me aventurado um pouco em Conan Exiles (minto, não foi um pouco, foi bastante). Para dizer a verdade, minha esposa e eu reformamos nossa base principal no Conan e hoje ela se parece com algo realmente decente. Além disso, iniciamos uma reforma na base secundária na Savana, além de termos conseguido um estoque respeitável de Gelo Negro, Metal das Estrelas, Obsidiana (e obsidiana composta: sim, eu fechei a Dungeon do Vulcão e aprendi as ferramentas e armas de obsidiana), Ouro e Prata.

Consegui um exército de Lacaios respeitável (inclusive consegui capturar um lacaio nomeado chamado Lian; o qual dizem ser muito forte: de fato ele deu muito trabalho para ser capturado e tem se mostrado um guerreiro muito forte).

A última grande conquista foi fechar a Dungeon do Jhebbal Sag e aprender sua religião: mas a verdade é que fiz a Dungeon com o único objetivo de conseguir a Flor das Sombras, pois com essa flor pretendo fazer aquelas comidas especiais para aumentar a chance de obter Pets especiais. Neste caso, tenho em vista conseguir um Rochifre veio de Ouro e de Prata, de modo que eu consiga produzir Ouro e Prata farmando apenas pedra. Isso é muito útil, visto que Ouro e Prata são ingredientes essenciais para fazer a Base Alquimica, usada em muitas outras coisas.

Meu próximo objetivo no jogo é conseguir uns ovos de Rochifre com a Shauna estravagante... Ah, e um camelo, agora que descobri onde posso comprar um.

Eu não sei se já mencionei isso em algum texto, mas uma das coisas que me fisgou nesse jogo é justamente o seu sistema de construção: me lembra muito outra atividade que eu gosto muito, que é o Level Design ou Design de Níveis; uma das áreas no desenvolvimento de jogos, responsável por criar os "níveis" de um jogo, que podemos entender como suas fases e que por sua vez é uma combinação dos cenários e da forma como esses cenários irão influenciar a experiência do jogador; seja lá uma influência na jogabilidade, mecânica, imersão ou tudo isso junto.

Seja como for, eu gosto muito de criar "cenários"; é um processo criativo paracido com o que experimento quando crio mundos para as minhas histórias ou mesmo quando "expando" os mundos que eu já criei em algum momento.

No jogo Conan Exiles é possível construir desde uma simples cabana até um grande castelo ou até mesmo uma cidade. Realizar construções complexas nesse jogo é um desafio; mas isso torno o processo mais divertido e recompensador.

É uma pena que eu não esteja conseguindo tempo para gravar minhas sessões de jogatina no Conan Exiles, pois seria mais fácil compartilhar a experiência com aqueles que se interessam por este assunto. Mas talvez eu tente fazer isso (agora que finalmente fiz uma conta no Twitch)... Mas em algum final de semana aleatório, sem compromisso, sem promessas. Tipo, se rolar, rolou. Afinal, não estou conseguindo tempo nem para continuar escrevendo as aventuras de Melkor o bárbaro com as atualizações acima mencionadas. Não que eu tenha intenção de levar esse texto à sério; é apenas um exercício literário. Mas estou sem tempo nesse momento para colocar tantas coisas em prática. Acontece.

Bom, enquanto isso, tenho trabalhado em algumas capas para uns livros meus (velhos conhecidos: quero dizer, velhos conhecidos meus... mas não importa), como Leão de Aeris e Os Demônios de Ergatan; este último eu pretendo dividir em três partes apenas para deixá-lo mais amigável para leitores online (ok, eu cheguei a ter uns dois leitores engajados quando publiquei os Demônios de Ergatan na Wattpad: é pouco, mas tenho que pensar neles e em como melhorar a experiência dos mesmos, não é verdade?). Mas já que vou dividir esse livro em três partes, irei rever seu título.

Aliás, a história do título dessa obra (que foi para a Wattpad, Clube de Autores e Amazon com o título Os Demônios de Ergatan) é um pouco curiosa.

Inicialmente o livro não tinha esse título, na verdade ele se chamava Oitocentos Aromas de Devaneio, pois esse é o nome de um dos elementos presentes na trama (uma fórmula alquimica secreta usada pelos personagens). Além disso, o título guarda um pequeno segredo (que eu não vejo problema em revelar aqui hoje; até mesmo porque não são muitos os que se aventuram pelos corredores escuros dessa Torre de bits que eu chamo de Blog para ler meus segredos obscuros): o segredo é que há uma expressão usada pelos personagens dessa trama para se referir ao tempo que leva para a alma dos mortos completar sua passagem para o além e essa expressão é um anagrama para Oitocentos Aromas de Devaneio.

Eu acabei optando por não usar esse título por achar que talvez ele não deixe claro do que a obra trata, mas hoje eu penso que talvez essa minha decisão — a de escolher outro título: um que talvez agradasse melhor o público deixando mais claro de que tipo de história aquele livro se trata — tenha sido um erro. Certamente que muitos entendidos do marketing de livros vão dizer que não, o caminho certo é pensar em um nome comercial, que diga ao leitor do que aquela obra trata e etc. Mas hoje eu estou desinclinado a aquiescer aos conselhos dos marketeiros da indústria; ao menos quando estes conselhos estiverem desalinhados com o meu senso estético e artístico. Além disso, a grande vantagem de ser um autor independente é a independência; então talvez eu deva ser um pouco mais independente, não é mesmo?

Mas eu ainda não estou 100% certo sobre a escolha do nome. Porém estou trabalhando nisso enquanto testo algumas capas (algumas com desenhos que eu mesmo fiz e outras que eu gerei usando a I.A. da Wombo; mas provavelmente vou optar pelas capas que eu mesmo desenhei).

Os Demônios de Ergatan já não está mais no Wattpad (quando publiquei o livro lá, eu ainda usava um pseudônimo), mas pretendo levar o livro para o Wattpad novamente. Quanto à Amazon e Clube de Autores, irei remover o livro de lá em breve (por conta dos meus planos de dividir a obra em três partes e consequênte mudança no título).

Também estou trabalhando em uns textos antigos que fiz para apresentar a saga, mas que nunca usei (até porque eu tive um problema com o nome da saga: como sou um maniaco obsessivo por muitas coisas; nunca me decidi por um título para a saga, por mais que eu tenha feito uma extensa lista com centenas de opções — talvez até milhares, sem exageros — e tenha redigido vários textos com o intuito de sintetizar a essência da saga.

Acho que eu não me dou muito bem escrevendo ficção quando levo a obra muito a sério. A coisa engessa na minha cabeça e não flui.

Em contrapartida, quando trato o trabalho com uma dose maior de humor e despretenção, a coisa engrena muito mais... Então acho que é isso: preciso ser mais despretencioso e bem humorado com essa saga se eu quiser realmente levá-la adiante.

Encerro por aqui este meu Caos Diário: minha terapia escrita para colocar um pouco de ordem na bagunça da minha mente.

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Éder S.P.V. Gonçalves
Osasco, SP, Brazil
É um ficcionista trevoso; escreve poema, romance e também conto. Mescla tom sério com humor ao falar sobre fantasia, mistério e terror. Mantém um blog onde posta textos por vezes sombrios e temperados com ácido humor.

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