A liberdade de um escritor

um escritor sonhador em sua escrivaninha

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"Pertenço à geração que passou pela chamada era rebelde do final dos anos 1960 e acho que a minha vontade de não querer ser incorporado ao sistema era bastante forte. Mas, ao mesmo tempo, ou melhor, antes de pensar nisso, eu já queria ser mentalmente livre, já que, mesmo sendo irrelevante, havia me tornado um criador. Queria escrever os romances que eu quisesse, do jeito que eu quisesse, seguindo o cronograma que mais combinasse comigo. Achava que esse era o mínimo de liberdade que eu deveria ter como escritor."

— Haruki Murakami (Romancista como Vocação)

Dando continuidade ao registro dos Quotes (citações) que estou fazendo com o uso da plataforma Wombo para criar imagens usando Inteligência Artificial. Desta vez trago uma citação de Romancista como Vocação, de Haruki Murakami, já que estou voltando a trabalhar em minhas obras literárias após alguns meses de iato.

um escritor sonhador em sua escrivaninha
Quero retomar meu trabalho com o mesmo espírito rebelde e jovial de quando comecei a trabalhar mentalmente no primeiro esboço do que viria a se tornar essa saga tão complexa (da qual fazem parte O Leão de Aeris e Os Demônios de Ergatan; que pode ser republicado em breve com um novo nome). Naquela época essa grande saga ainda era uma única história, sem nome. Na verdade era mais um conto cujo estilo pode ser descrito como uma espécie de faroeste fantástico, no qual a cidadela de Ancar é invadida por um grupo de pessoas perigosas lideradas por Plutão; uma espécie de bruxo cujo objetivo é raptar Calisto (uma imortal) para usá-la como receptáculo para receber um poderoso espírito maligno (na época chamado de Incubus) em um ritual de possessão.

O grupo de malfeitores saem vitoriosos e conseguem levar Calisto consigo para realizar o macabro ritual.

Com isso a família de Calisto se vê irremediavelmente separada; Calisto é possuída por um antigo e poderoso espírito maligno, seu marido Thunder (sim, na época esse era o seu nome) é enfeitiçado e perde completamente a sua memória (não lembrando sequer que tinha esposa e uma filha). Por fim, a filha do casal, uma garotinha chamada Alsion se vê órfã, visto que seus pais são declarados oficialmente como mortos pelas autoridades de Ancar.

Bom. Essa era a premissa principal dessa história. Mas com o tempo ela virou uma saga imensa e complexa...

Agora eu preciso lembrar da essência que me norteava naquela época, para continuar avançando...

Talvez a melhor palavra para simbolizar essa essência à qual me refiro seja LIBERDADE.

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