NARALAKI, O LADRÃO DE ZAMORA: UMA AVENTURA DE RPG AMBIENTADA NA ERA HIBOREANA

Quando um Ladrão (com princípios) é aprisionado nas Terras do Exílio... 🗡️

Saudações aventureiros que buscam pela sorte nas terras sombrias e selvagens deste Blog.

Tenho trabalhado em um roteiro desde a minha última revisão de "Os Dois Suna Mandís e o Fantasma da Mortalha de Fogo" e estou chamado provisoriamente esse roteiro de Monterugido, em homenagem ao cenário onde essa história se passa nesse universo fantástico. Mas, às vezes um escriba precisa deixar sua criação descansar, olhar para outros horizontes e viver outras aventuras.

Às vezes eu faço isso me lançando nas hostis terras do Exílio, em Conan Exiles. Eu tenho por hábito também, fazer alguns diários das minhas game plays, para praticar a escrita, já que esse jogo é ambientado em um cenário de Espada & Feitiçaria cheio de elementos que gosto de ver em histórias do gênero.

Imagine Naralaki em uma noite sem lua no suntuoso salão do palácio da Rainha Feiticeira Meruza.  Ele está em uma pose de desafio e cautela, sua silhueta tensa contra a luz das tochas do braseiro zamoriano. A armadura escura e desgastada o camufla perfeitamente na escuridão. Seu capuz está jogado para trás, revelando seus cabelos trançados e as laterais raspadas. Uma máscara de aço ou um lenço de seda negra cobre sua boca e nariz. Os únicos traços visíveis são seus olhos cor de avelã, que brilham com uma inteligência fria e uma determinação implacável. Ele segura com destreza o cabo de uma adaga turaniana de lâmina negra em uma postura ágil, pronto para qualquer movimento. O ardor da ambição e o amargor da traição são a única luz em seu coração. Ele está pronto para o seu próximo golpe, ou para se vingar.

Mas uma aventura só tem valor quando há um propósito maior por trás dela, um fio de destino que a costure. Isso deixa a gameplay mais divertida para mim e é por isso que escrevo esses diários. Tenho duas gameplays já avançadas, em que estou no nível 60 (o nível máximo do jogo) e sou capaz de construir bases grandes e elaboradas nas Terras do Exílio.

Mas, decidi que é hora de começar uma nova saga, uma crônica ao estilo aventura de RPG mesmo, onde o gameplay será o espelho do desenvolvimento de um personagem com um background completo, objetivos definidos e, o mais importante, regras morais que desafiam a própria lógica do jogo.

Este é o início da Crônica de Naralaki, o Ladrão de Zamora.

Gostei tanto desse personagem, que talvez eu reaproveite seu conceito como um personagem em meu próprio universo fantástico. Agora, porém, vou aproveitar a aventura com esse personagem, estabelecendo algumas regras para tornar a jornada ainda mais interessante e criativa no servidor oficial em que criei o avatar de Naralaki (serviro #2210 - PVE).

servidor oficial de conan exiles em que ocorrerá a história de Naralaki, o ladrão de Zamora

O Desafio de Naralaki: Honra no Exílio

O propósito desta série de posts em O Arsenal do RPG é simples: eu usarei o jogo para escrever uma história de RPG Solo. Conforme Naralaki for avançando, postarei os diários aqui, narrando sua jornada, seus acertos e seus erros.

O foco da gameplay será na astúcia, furtividade e na criação de um novo bando de foras da lei para Naralaki. O maior desafio está nas regras que defini para este personagem, as quais ele carrega de Zamora:

  • O Ladrão de Princípios: Naralaki, apesar de um fora da lei, jamais usa a escravidão. Ele roubava dos ricos e dos tiranos em seus palácios suntuosos. No jogo, isso significa que não usarei o porrete para subjugar os NPCs. Meus thralls (seguidores) serão recrutados apenas por meio de libertação de gaiolas ou por contratação em tavernas. Este será o maior desafio da campanha.

  • O Estrategista Astuto: Naralaki não confia apenas na força bruta. Seu culto a Zath, o Deus-Aranha, é a chave. Ele usará estratagemas e táticas criativas para vencer os desafios.

Acompanhem a saga de um ladrão que tenta sobreviver em um mundo de Criaturas Selvagens, Feiticeiros e Demônios, mantendo um quinhão de alma em meio à selvageria do Exílio.

Pintura digital com a força e o drama característico das histórias de Espada e Feitiçaria.  Naralaki, o Ladrão de Zamora (Síntese Visual)  Naralaki é a fusão tensa entre a agilidade astuta de Zamora e a força controlada de Turan. Ele não é um gigante bárbaro, mas uma sombra rápida, letalmente eficiente.  Detalhes Visuais e Significado na Lore:  Físico: Atlético e esguio, mas musculoso. Sua forma é definida, não volumosa; a força está na tensão dos músculos, sugerindo velocidade e resistência, como a de um caçador de emboscada. Sua postura é levemente curvada, como se estivesse sempre pronto para se mover ou desaparecer na escuridão, refletindo a vida de ladrão na Cidade dos Ladrões (agilidade) e a herança guerreira Turaniana (força contida).  Pele: Clara com um tom oliváceo sutil, notavelmente bronzeada pelo sol. Cicatrizes finas podem marcar seus braços ou nuca, provas de lutas de rua e primeiros assaltos. O tom de pele Zamoriano (descendentes Zhemri) com o toque do sol das estepes Turanianas, diferenciando-o dos Kothianos ou Kimmers.  Cabelos: Negros como obsidiana, lisos e densos. Ele mantém o cabelo longo amarrado em uma única trança e raspado nas laterais, mas o volume e o brilho escuro são herança de sua linhagem nobre Turaniana. Um traço distintivo de Turan e Zamora, o termo "obsidiana" adiciona um toque sombrio e místico.  Olhos: Cor de avelã (mescla de verde com âmbar). Estes olhos claros contrastam vividamente com o cabelo escuro e a armadura sombria de placas escuras e rebites de ferro oxidado, com amarrações de couro. O olhar é agudo, analítico e desconfiado, constantemente varrendo os arredores, revelando sua astúcia. O contraste sutil sugere sua origem mista e realça sua capacidade de observação e cálculo.  Vestuário/Equipamento: Armadura de couro preto e aço escurecido/obsidiano. Seu capuz está jogado para trás, revelando seus cabelos trançados e lados raspados. Ele usa uma máscara (ou um lenço) que cobre a metade inferior do rosto, deixando apenas os olhos visíveis. O estilo é prático, reforçado para combate rápido, mas leve o suficiente para escalada e furtividade (a armadura de "ladrão" de Conan Exiles, ou armadura leve, funciona perfeitamente). A armadura escura simboliza a Raposa Fantasma e sua natureza de sombra. A máscara reforça sua identidade como ladrão, ocultando sua marca de nascença e o segredo de seu passado. Ele carrega lâminas curtas ou adagas de boa qualidade.  A Cena Mental:  Imagine Naralaki em uma noite sem lua no suntuoso salão do palácio da Rainha Feiticeira Meruza.  Ele está em uma pose de desafio e cautela, sua silhueta tensa contra a luz das tochas do braseiro zamoriano. A armadura escura e desgastada o camufla perfeitamente na escuridão. Seu capuz está jogado para trás, revelando seus cabelos trançados e as laterais raspadas. Uma máscara de aço ou um lenço de seda negra cobre sua boca e nariz. Os únicos traços visíveis são seus olhos cor de avelã, que brilham com uma inteligência fria e uma determinação implacável. Ele segura com destreza o cabo de uma adaga turaniana de lâmina negra em uma postura ágil, pronto para qualquer movimento. O ardor da ambição e o amargor da traição são a única luz em seu coração. Ele está pronto para o seu próximo golpe, ou para se vingar.  A Rainha Feiticeira Meruza, uma figura de beleza e autoridade, está sentada de perfil em seu majestoso trono de jade em forma de serpente. Com um sorriso astuto, ela aponta para Naralaki, indicando sua surpresa e seu conhecimento dos planos do ladrão, devido à traição de seus companheiros. Ela o recebe não apenas com luxo, mas também com um contingente de soldados armados com arcos e lanças, que cercam o habilidoso ladrão.  A marca de nascença que a Rainha Meruza reconheceu (e que liga seu sangue Zamoriano ao sangue real Turaniano) está oculta por baixo de seu vestuário.  Fundo: Um cenário escuro e grandioso, iluminado por braseiros zamorianos que lançam chamas tremeluzentes. A Rainha Feiticeira Meruza, majestosamente vestida em trajes dignos de sua posição, está em pé diante do seu trono de jade em forma de serpente. Sua pele negra reluz à luz das tochas, e seus cabelos longos e cacheados emolduram seu rosto. Ela olha para Naralaki com um sorriso sutil e uma expressão desafiadora.


Sinopse: Naralaki, o Ladrão de Zamora

Quem é Naralaki, o Astuto?

Dizem as más línguas que os zamorianos são os melhores ladrões do mundo, e Naralaki era a joia mais suja dessa coroa. Líder astuto do bando criminoso Raposa Fantasma, ele era um mestre da furtividade que roubava as riquezas dos tiranos.

Detalhes Visuais e Significado na Lore:  Físico: Atlético e esguio, mas musculoso. Sua forma é definida, não volumosa; a força está na tensão dos músculos, sugerindo velocidade e resistência, como a de um caçador de emboscada. Sua postura é levemente curvada, como se estivesse sempre pronto para se mover ou desaparecer na escuridão, refletindo a vida de ladrão na Cidade dos Ladrões (agilidade) e a herança guerreira Turaniana (força contida).  Pele: Clara com um tom oliváceo sutil, notavelmente bronzeada pelo sol. Cicatrizes finas podem marcar seus braços ou nuca, provas de lutas de rua e primeiros assaltos. O tom de pele Zamoriano (descendentes Zhemri) com o toque do sol das estepes Turanianas, diferenciando-o dos Kothianos ou Kimmers.  Cabelos: Negros como obsidiana, lisos e densos. Ele mantém o cabelo longo amarrado em uma única trança e raspado nas laterais, mas o volume e o brilho escuro são herança de sua linhagem nobre Turaniana. Um traço distintivo de Turan e Zamora, o termo "obsidiana" adiciona um toque sombrio e místico.  Olhos: Cor de avelã (mescla de verde com âmbar). Estes olhos claros contrastam vividamente com o cabelo escuro e a armadura sombria de placas escuras e rebites de ferro oxidado, com amarrações de couro. O olhar é agudo, analítico e desconfiado, constantemente varrendo os arredores, revelando sua astúcia. O contraste sutil sugere sua origem mista e realça sua capacidade de observação e cálculo.  Vestuário/Equipamento: Armadura de couro preto e aço escurecido/obsidiano. Seu capuz está jogado para trás, revelando seus cabelos trançados e lados raspados. Ele usa uma máscara (ou um lenço) que cobre a metade inferior do rosto, deixando apenas os olhos visíveis. O estilo é prático, reforçado para combate rápido, mas leve o suficiente para escalada e furtividade (a armadura de "ladrão" de Conan Exiles, ou armadura leve, funciona perfeitamente). A armadura escura simboliza a Raposa Fantasma e sua natureza de sombra. A máscara reforça sua identidade como ladrão, ocultando sua marca de nascença e o segredo de seu passado. Ele carrega lâminas curtas ou adagas de boa qualidade.

Sua mãe, Zara, uma dançarina do Templo de Zath, o deu à luz na Cidade dos Ladrões, deixando-o aos cuidados de sua prima, Zenilda, dona de uma taverna. Tudo o que Naralaki sabe sobre seu misterioso pai está selado pelo segredo de Zara e por uma marca de nascença que carrega.

Zenilda foi uma mãe para Naralaki, até os seus oito anos, quando um rico comerciante fez com que Zenilda fosse presa por causa de uma dívida e levada como escrava para as terras ao Sul de Koth.

Sozinho no mundo, Naralaki cresceu nas ruas de Zamora, sobrevivendo como um ladrão e sustentando sua existência com o ódio crescente contra tiranos ricos que, sentados em seus suntuosos salões, decidiam sobre a vida das pessoas como se não passassem de mercadoria.

Habilidoso e inteligente desde muito novo, não demorou para Naralaki tornar-se um líder dos pequenos batedores de carteira e assaltantes de sua idade. Com o tempo, formou um bando de foras da lei, a Raposa Fantasma.

Em suas missões, sempre tentou conseguir pistas sobre o paradeiro de Zenilda e descobrir sobre seu misterioso passado, mas nunca soube extamente onde Zenilda era mantida como escrava e sequer se estava viva.

Com a raiva e amargura por não poder fazer nada sobre Zenilda, o líder da Raposa Fantasma foi ficando cada vez mais ousado em seus assaltos, a ponto de até mesmo Zamora e as cidades dos reinos vizinhos começarem a considerar Naralaki uma ameaça.

Sua queda veio quando ainda era um homem jovem, através do Orgulho e Ingênuidade. Cego pela vitória precoce, Naralaki foi traído pelos seus próprios companheiros, que acharam mais lucrativo se aliar ao próximo alvo de Naralaki: a Rainha Feiticeira Meruza, de um pequeno reino ao sul de Koth.

Capturado, Naralaki foi confrontado por Meruza, que lhe propôs um acordo ao invés da morte. A Rainha-Bruxa, reconhecendo o potencial do ladrão, jurou que, se ele sobrevivesse às Terras do Exílio e trouxesse a ela um espólio de artefatos lendários que servissem como prova de seu valor, ela revelaria a verdade sobre sua herança e o paradeiro de seu pai.

Naralaki, lançado no deserto, não confia em Meruza. Mas a verdade sobre o seu sangue é um veneno que corre mais forte que o medo. Ele construirá um novo bando no Exílio, não de escravos, mas de seguidores leais e libertos, usando a teia ilusória de Zath para saquear o poder de seus inimigos. Ele fará o que for preciso para sobreviver... Mas ainda não decidiu se voltará para cumprir sua parte do acordo.


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