NARALAKI, O LADRÃO DE ZAMORA: UMA AVENTURA DE RPG AMBIENTADA NA ERA HIBOREANA
Quando um Ladrão (com princípios) é aprisionado nas Terras do Exílio... 🗡️
Saudações aventureiros que buscam pela sorte nas terras sombrias e selvagens deste Blog.
Tenho trabalhado em um roteiro desde a minha última revisão de "Os Dois Suna Mandís e o Fantasma da Mortalha de Fogo" e estou chamado provisoriamente esse roteiro de Monterugido, em homenagem ao cenário onde essa história se passa nesse universo fantástico. Mas, às vezes um escriba precisa deixar sua criação descansar, olhar para outros horizontes e viver outras aventuras.
Às vezes eu faço isso me lançando nas hostis terras do Exílio, em Conan Exiles. Eu tenho por hábito também, fazer alguns diários das minhas game plays, para praticar a escrita, já que esse jogo é ambientado em um cenário de Espada & Feitiçaria cheio de elementos que gosto de ver em histórias do gênero.
Mas uma aventura só tem valor quando há um propósito maior por trás dela, um fio de destino que a costure. Isso deixa a gameplay mais divertida para mim e é por isso que escrevo esses diários. Tenho duas gameplays já avançadas, em que estou no nível 60 (o nível máximo do jogo) e sou capaz de construir bases grandes e elaboradas nas Terras do Exílio.
Mas, decidi que é hora de começar uma nova saga, uma crônica ao estilo aventura de RPG mesmo, onde o gameplay será o espelho do desenvolvimento de um personagem com um background completo, objetivos definidos e, o mais importante, regras morais que desafiam a própria lógica do jogo.
Este é o início da Crônica de Naralaki, o Ladrão de Zamora.
Gostei tanto desse personagem, que talvez eu reaproveite seu conceito como um personagem em meu próprio universo fantástico. Agora, porém, vou aproveitar a aventura com esse personagem, estabelecendo algumas regras para tornar a jornada ainda mais interessante e criativa no servidor oficial em que criei o avatar de Naralaki (serviro #2210 - PVE).
O Desafio de Naralaki: Honra no Exílio
O propósito desta série de posts em O Arsenal do RPG é simples: eu usarei o jogo para escrever uma história de RPG Solo. Conforme Naralaki for avançando, postarei os diários aqui, narrando sua jornada, seus acertos e seus erros.
O foco da gameplay será na astúcia, furtividade e na criação de um novo bando de foras da lei para Naralaki. O maior desafio está nas regras que defini para este personagem, as quais ele carrega de Zamora:
O Ladrão de Princípios: Naralaki, apesar de um fora da lei, jamais usa a escravidão. Ele roubava dos ricos e dos tiranos em seus palácios suntuosos. No jogo, isso significa que não usarei o porrete para subjugar os NPCs. Meus thralls (seguidores) serão recrutados apenas por meio de libertação de gaiolas ou por contratação em tavernas. Este será o maior desafio da campanha.
O Estrategista Astuto: Naralaki não confia apenas na força bruta. Seu culto a Zath, o Deus-Aranha, é a chave. Ele usará estratagemas e táticas criativas para vencer os desafios.
Acompanhem a saga de um ladrão que tenta sobreviver em um mundo de Criaturas Selvagens, Feiticeiros e Demônios, mantendo um quinhão de alma em meio à selvageria do Exílio.
Sinopse: Naralaki, o Ladrão de Zamora
Quem é Naralaki, o Astuto?
Dizem as más línguas que os zamorianos são os melhores ladrões do mundo, e Naralaki era a joia mais suja dessa coroa. Líder astuto do bando criminoso Raposa Fantasma, ele era um mestre da furtividade que roubava as riquezas dos tiranos.
Sua mãe, Zara, uma dançarina do Templo de Zath, o deu à luz na Cidade dos Ladrões, deixando-o aos cuidados de sua prima, Zenilda, dona de uma taverna. Tudo o que Naralaki sabe sobre seu misterioso pai está selado pelo segredo de Zara e por uma marca de nascença que carrega.
Zenilda foi uma mãe para Naralaki, até os seus oito anos, quando um rico comerciante fez com que Zenilda fosse presa por causa de uma dívida e levada como escrava para as terras ao Sul de Koth.
Sozinho no mundo, Naralaki cresceu nas ruas de Zamora, sobrevivendo como um ladrão e sustentando sua existência com o ódio crescente contra tiranos ricos que, sentados em seus suntuosos salões, decidiam sobre a vida das pessoas como se não passassem de mercadoria.
Habilidoso e inteligente desde muito novo, não demorou para Naralaki tornar-se um líder dos pequenos batedores de carteira e assaltantes de sua idade. Com o tempo, formou um bando de foras da lei, a Raposa Fantasma.
Em suas missões, sempre tentou conseguir pistas sobre o paradeiro de Zenilda e descobrir sobre seu misterioso passado, mas nunca soube extamente onde Zenilda era mantida como escrava e sequer se estava viva.
Com a raiva e amargura por não poder fazer nada sobre Zenilda, o líder da Raposa Fantasma foi ficando cada vez mais ousado em seus assaltos, a ponto de até mesmo Zamora e as cidades dos reinos vizinhos começarem a considerar Naralaki uma ameaça.
Sua queda veio quando ainda era um homem jovem, através do Orgulho e Ingênuidade. Cego pela vitória precoce, Naralaki foi traído pelos seus próprios companheiros, que acharam mais lucrativo se aliar ao próximo alvo de Naralaki: a Rainha Feiticeira Meruza, de um pequeno reino ao sul de Koth.
Capturado, Naralaki foi confrontado por Meruza, que lhe propôs um acordo ao invés da morte. A Rainha-Bruxa, reconhecendo o potencial do ladrão, jurou que, se ele sobrevivesse às Terras do Exílio e trouxesse a ela um espólio de artefatos lendários que servissem como prova de seu valor, ela revelaria a verdade sobre sua herança e o paradeiro de seu pai.
Naralaki, lançado no deserto, não confia em Meruza. Mas a verdade sobre o seu sangue é um veneno que corre mais forte que o medo. Ele construirá um novo bando no Exílio, não de escravos, mas de seguidores leais e libertos, usando a teia ilusória de Zath para saquear o poder de seus inimigos. Ele fará o que for preciso para sobreviver... Mas ainda não decidiu se voltará para cumprir sua parte do acordo.
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