5 Contos de Horror não convencionais para um Halloween cheio de arrepios

5 Contos menos conhecidos para Ler na Noite de Halloween

O Halloween se aproxima, ou o Dia das Bruxas, se preferir o termo em bom português. Há ainda quem prefira chamar a data de Dia do Saci (eu particularmente adoro a ideia), mas, seja lá como for, o 31 de Outubro está próximo e, com ele, o véu entre os planos enfraquece. Não há hora melhor que essa para histórias de terror: para narrá-las, ouví-las ou lê-las no silêncio da noite.

Por isso, trago esta semana, uma lista de cinco contos para ler na noite de Halloween, porém não uma lista qualquer. É fato que todo ano, as listas mencionam contos já consagrados e apreciados para a ocasião. Mas, quem gosta de ler e está em busca de algo um pouco diferente este ano, deixo aqui cinco indicações menos conhecidas de contos rápidos, mas igualmente primorosos e que evocam o clima perfeito do 31 de Outubro.

Um mapa incomum para sentir medo no Halloween

Se a minha vida me ensinou algo, é que os melhores pesadelos raramente são aqueles que todos conhecem. O horror que perdura não tem cheiro de alho nem o brilho da prata; ele tem o gosto metálico da dúvida.

Estes cinco contos não pertencem ao panteão dos gigantes óbvios. Eles são artefatos literários que encontrei em minhas viagens por becos de Paris, templos na Índia e ruínas esquecidas. Eles compartilham um veneno: o momento em que a sua certeza — seja na ciência, na moral ou na própria identidade — se desintegra em pó.

Prepare sua fogueira, afie seu facão e deixe a porta entreaberta. O Cronista Bárbaro tem algumas histórias para guiar sua noite.

Quem imaginaria um "clima" de "horror e mistério" em terras tropicais como o Brasil?  Mas o gótico tropical existe: ele contrasta a escuridão das sombras e a ilusão da névoa nas florestas tropicais com as cores vívidas e deslumbrantes de uma paisagem que pode ser bela e mortal ao mesmo tempo.  Combine o estilo de Frank Frazetta com pinturas góticas surreais e oníricas com um contraste de cores escuras e vibrantes (quentes e frias).  Um viajante misterioso, vestindo um capuz preto, com sombras ocultando seu rosto. Ele tem longos cabelos pretos ondulados com alguns fios grisalhos aparecendo por baixo do capuz. Seu bigode e cavanhaque bem cuidados são pouco visíveis nas sombras que o capuz projeta sobre seu rosto. Seus olhos são cor de avelã (mesclando verde com âmbar) e tem uma aparência de um homem Romani, com uma pinta discreta no rosto que está meio oculto pelas sombras. Ele está sentado ao lado de uma fogueira, com um estranho grimório aberto em suas mãos e um sorriso maligno se formando em seu rosto, enquanto se prepara para narrar histórias de terror na noite de Halloween. Deitado ao seu lado está um cachorro velho de porte médio, um cão de guarda que o ajuda a enxergar e confrontar criaturas sobrenaturais: o cachorro é da cor caramelo, mas sua constituição é robusta e seus olhos âmbar lembram os de um lobo alerta e astuto, contrastando com suas orelhas caídas. Ao seu redor, em vez de ouvintes, há abóboras de Halloween com olhos que brilham fracamente.  Na escuridão da floresta tropical ao seu redor, as silhuetas de horrores indescritíveis espreitam escondidas nas sombras e na névoa: vultos que mal podem ser distinguidos em meio às sombras das árvores e em meio às brumas dos pântanos e em cuja escuridão brilham de forma tênue como fogos-fátuos.  Ruínas góticas são uma sombra profunda no horizonte distante, além da floresta.

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Primeira Parada: O Vazio que Grita

A Casa Vazia (The Empty House) — Algernon Blackwood (1906)

O Caçador e a Disciplina Eduardiana

O autor, Algernon Blackwood, não era um mero escritor; era um homem obcecado em provar o invisível. Ele fazia parte de um clã de excêntricos vitorianos e edwardianos que dedicavam seus dias a medir fantasmas com bússolas e termômetros — a Society for Psychical Research. Meu caro, ele não inventava o sobrenatural; ele o catalogava. E é por isso que este conto tem o peso de um relato de campo.

O conto surge na Era do Algodão Engomado, um tempo onde os homens se vestiam de otimismo tecnológico, mas escondiam no porão uma obsessão doentia por sessões espíritas. O maior medo da época era o de perder o controle e ser exposto ao ridículo. Blackwood explora esse medo: o horror não está em morrer, mas em enlouquecer enquanto se tenta manter a compostura.

O Legado da Assombração Residual

A Casa Vazia é um marco. Se você já leu sobre uma casa com um "passado" que contamina o presente, a semente veio daqui. Lovecraft, o arquiteto do horror cósmico, considerava Blackwood um dos quatro mestres. Ele dominou a técnica da assombração residual: a ideia de que eventos violentos e emoções cruéis não desaparecem; eles se imprimem no próprio tijolo e cimento, como uma mancha de sangue que nunca seca.

O conto não tem enredo; tem atmosfera. O terror aqui é um gás venenoso que se acumula e te sufoca.

O Relato do Baque Surdo

O narrador, Jim Shorthouse (o alter ego do autor), e sua tia Julia — uma mulher velha, mas de coragem de ferro que subverte todas as regras de donzela indefesa — decidem invadir uma casa notória. A casa, por fora, é banal, idêntica às suas vizinhas, mas emana um "cheiro" de medo e opressão psíquica.

A escalada é lenta, uma tortura planejada. Eles procuram pela origem de uma lenda: o fantasma disforme de uma pessoa que, anos atrás, quebrou o pescoço na escada após uma tragédia.

O clímax é o horror que eu respeito: o horror da ausência visível.

Eles não veem o espectro. Eles sentem a emoção avassaladora e maligna do evento original. Ouvem passos apressados seguidos por passos mais pesados, "gritos arrastados, ofegantes e sufocados" e, finalmente, o som inconfundível do "baque surdo nas profundezas da casa... no chão de pedra do salão".

A lanterna permanece firme. O ar não se move.

O verdadeiro medo, meu caro, é que não há nada para esfaquear. O horror é um sentimento tangível, opressor, que te força à fuga. A ciência do Investigador da SPR falha miseravelmente; ela apenas mede a intensidade da paranoia.

Para a Noite de Halloween: O horror da Casa Vazia é o medo da exploração urbana e da adrenalina barata. É o medo de que, ao buscar o perigo, você encontre apenas o vazio que te consome.

  • Ideia de Fantasia Minimalista:
    • O Investigador da SPR: Casaco de tecido grosso, uma gravata-borboleta torta. O elemento crucial é a expressão de pavor fixo e paralisante no rosto, como se você tivesse acabado de ouvir o baque, mas não viu nada.
    • O Medo Residual: Roupa simples e escura, com maquiagem pálida e sombreada. Seus olhos devem estar arregalados, refletindo o momento do terror, preso em um loop emocional.

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Segunda Parada: O preço de blasfemar contra os deuses antigos

A Marca da Besta (The Mark of the Beast) — Rudyard Kipling (1890)

O Sacerdote do Raj e a Degeneração

Rudyard Kipling, o homem que nasceu na Índia e se tornou a voz do Império Britânico, escreveu este conto não como uma aventura, mas como um aviso de retribuição. Ele tinha um medo profundo das "forças primitivas" da Índia, aquelas que o Império tentava, em vão, soterrar com trilhos de trem e tribunais de justiça.

Este é o Horror da Transgressão Cultural. O colono branco, o Sahib (o governante), vive sob a ilusão de que sua civilidade é invencível. Kipling, com crueldade, mostra que essa civilidade é um fino verniz. O conto reflete a ansiedade colonial da degeneração: o medo de que o homem "civilizado" perca sua forma e regrida à selvageria quando confrontado com a magia da Terra.

A Liturgia da Profanação

O conto não perde tempo. Na Véspera de Ano Novo, um inglês novo e ignorante chamado Fleete comete o sacrilégio. Bêbado, ele profana o sagrado de um templo ao deus-macaco Hanuman, apagando seu charuto na testa da estátua. Um ato de riso que custará sua alma.

A punição é imediata: um Homem de Prata (um leproso, ou um sacerdote sem boca) o toca. Fleete desenvolve uma marca no peito e começa a regredir.

O Horror Corporal e a Selva Interior

A queda é visceral. Fleete começa a anseiar por carne crua, grunhe e desenvolve uma mancha de roseta de leopardo no peito. Ele uiva como um lobo dentro de casa. É uma forma de licantropia induzida, misturada com a hidrofobia (raiva).

Mas o verdadeiro terror não é Fleete. São os seus amigos Strickland (um policial) e Dumoise (um médico). Percebendo que a ciência ocidental é inútil contra a maldição, eles decidem que a única salvação é abandonar a moralidade cristã e descer à brutalidade do local. Eles capturam o Homem de Prata e o torturam com canos de rifle em brasa até que ele inverta a maldição.

A lição final é cruel: para salvar a "civilização" (Fleete), os homens civilizados (Strickland e Dumoise) devem se tornar mais selvagens do que a própria "besta" que temem. A ferida de Fleete se cura, mas a Marca da Besta permanece na alma dos seus salvadores.

Para a Noite de Halloween: Este conto é a fúria dos deuses antigos contra o turista desrespeitoso. É um lembrete de que há pântanos e florestas que não podem ser pavimentados.

  • Ideia de Fantasia Minimalista:
    • Fleete Amaldiçoado: Um terno ou smoking amarrotado, sujo de terra. A chave é a marca escura e manchada no peito (visível com a camisa rasgada) e um comportamento ligeiramente agachado, farejando o ar.
    • O Doutor Torturador: Um traje vitoriano simples, mas carregando um atiçador de lareira (de brinquedo) ou um pedaço de ferro e usando luvas de médico, com uma expressão de determinação sombria.

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Terceira Parada: Que cara o medo tem nas terras do Sol Nascente?

Mujina (Mujina) — Lafcadio Hearn (1904)

O Estrangeiro e o Folclore em Extinção

Lafcadio Hearn (ou Koizumi Yakumo) era um estrangeiro que se tornou o cronista da alma japonesa em um momento de crise. Durante a Era Meiji, o Japão estava jogando fora suas tradições e Yokai (monstros do folclore) para abraçar a pressa ocidental. Hearn, um homem que se sentia "sem rosto" entre o Ocidente e sua nova casa, coletou estas histórias para salvar a alma do Japão.

Ele introduziu ao Ocidente um horror que não é gótico, mas psicológico. Não é sobre o que te ataca, mas sobre o que se dissolve debaixo dos seus pés.

A Fragilidade da Identidade

O conto é curto e afiado como um punhal de samurai. Um comerciante viaja pela estrada de Akasaka à noite e encontra uma jovem chorando. Em um ato de cortesia, ele tenta consolá-la.

O pagamento pelo seu bom coração é o pânico: quando ela se vira, seu rosto é uma "lousa em branco" — sem olhos, nariz ou boca. O terror não é o monstro, mas a anulação da identidade humana.

O comerciante corre desesperadamente até encontrar um vendedor ambulante de soba (macarrão), uma imagem de refúgio e calor humano. Ele conta, histérico, o que viu.

A Quebra da Segurança

O vendedor de soba ouve com simpatia e, virando-se para o homem, pergunta: "Ela se parecia com... isto?" — e ele também revela um rosto vazio. Todas as luzes se apagam, e o comerciante desmaia.

Aqui está o veneno: a criatura que Hearn descreve é o Noppera-bō (o fantasma sem rosto), e não o Mujina (o texugo). Mas, graças à popularidade da história, o nome Mujina virou sinônimo do fantasma sem rosto no Ocidente. Um erro de nomenclatura que a história transformou em cânone.

O horror existencial é a dissolução da segurança. O comerciante pensa que escapou do vazio da mulher, apenas para descobrir que o seu refúgio, o rosto simpático do vendedor, era apenas mais uma parte da ilusão.

Para a Noite de Halloween: Este conto ressoa com o medo moderno da despersonalização e do anonimato da internet. O rosto que você vê pode ser uma tela em branco. Não confie no sorriso do seu vizinho.

  • Ideia de Fantasia Minimalista:
    • O Noppera-bō (Fantasma Sem Rosto): Uma vestimenta simples. O segredo é a maquiagem: uma tela branca, apagando completamente as feições (sobrancelhas, boca, nariz). Um horror conceitual, profundamente perturbador.
    • O Vendedor de Soba: Um avental simples, carregando uma tigela. A chave é a máscara lisa, branca e sem feições (ou uma maquiagem apagada) que é revelada num instante.

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Quarta Parada: Quando o Horror Gótico brota em uma aventura de capa e espada

As Caveiras nas Estrelas (Skulls in the Stars) — Robert E. Howard (1929)

O Gótico da capa e espada e a Moral Inabalável

Aqui está o homem que eu respeito: Robert E. Howard, o pai da Espada e Feitiçaria. Ele fundiu o pulp fiction de ação com o horror cósmico. E o seu campeão, Solomon Kane, é a encarnação do seu próprio código bárbaro, mas com um toque de puritanismo sombrio.

Kane é um justiceiro errante. Ele anda pelo mundo, do pântano inglês aos ermos africanos, com a Bíblia num bolso e a pistola de pederneira no outro. E o que ele enfrenta não são apenas bandidos; são os deuses esquecidos da terra, o horror elementar que antecede o tempo.

O Horror Elementar da Natureza Morta

Este conto é curto, tenso e se passa em um pântano inglês, um cenário clássico do Gótico Britânico, mas injetado com a ação e o fatalismo de Howard.

Kane está vagando à noite quando ouve os gritos de um homem. Ele encontra um corpo jogado na estrada. O homem foi morto por uma criatura que ataca com uma velocidade e força sobrenaturais, deixando para trás apenas a evidência de uma brutalidade não humana.

O mistério não é sobre quem fez, mas sobre o que é o mal.

A Confrontação do Caos Antigo

Kane investiga e descobre que a criatura é um espírito da terra, uma entidade metafísica que opera sob a égide do Caos Antigo, um horror que se esconde na bruma da charneca. O inimigo não tem forma definida; é uma força predatória que transcende a zoologia.

O auge é a luta de Kane. Ele não usa ciência ou rituais complexos; ele usa o seu florete afiado e a sua fé inabalável. A arma de Kane é sua convicção. O puritano atira no escuro, confiando na sua moral para repelir o pavor.

O terror de Howard não é o medo de enlouquecer (Lovecraft), mas o medo de ser destruído pelo Caos – um caos que está sempre à espreita, fora da luz da fogueira, esperando pelo momento certo para te dilacerar.

Para a Noite de Halloween: Este conto é a essência do Horror Bárbaro. É o medo do que espreita na escuridão, e a certeza de que a única coisa que vai te salvar é o seu facão e a sua coragem bruta.

  • Ideia de Fantasia Bárbaro-Minimalista:
    • Solomon Kane: Um casaco longo e escuro, chapéu puritano de abas largas, e a barba rala. Carregue um florete (ou uma pequena adaga) ou uma pistola de pederneira (todos de brinquedo, ok?). O olhar deve ser fixo, moralista e pronto para a violência.
    • A Bruma do Pântano: Maquiagem cinza-pálida e roupas úmidas e esfarrapadas. O corpo está coberto de ferimentos inexplicáveis (arranhões e mordidas) que parecem mais elementares do que animais.

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Quinta Parada: A Loucura Pintada em Amarelo

A Máscara (The Mask do livro The King in Yellow) — Robert W. Chambers (1895)

O Artista Decadente e a Praga Memética

Robert W. Chambers era um artista americano que viveu a vida boêmia de Paris na Fin de siècle (o fim do século). Seu conto é puro Decadentismo e Simbolismo, misturando arte, loucura, beleza e a morte.

A Máscara é um dos pilares de O Rei de Amarelo, a coleção que estabeleceu o que chamamos de Horror Cósmico (anterior a Lovecraft). O horror não é um vampiro ou um lobo. É uma ideia que infecta a mente.

A Alquimia da Arte Imortal

A história se passa no Quartier Latin, e gira em torno do escultor Boris Yvain. Boris, obcecado pela perfeição, descobriu um líquido alquímico bizarro, capaz de petrificar seres vivos, transformando-os em mármore branco perfeito. Para Boris, a vida é uma falha; a arte (o mármore) é a eternidade.

A atmosfera é contaminada pela menção à peça teatral amaldiçoada, O Rei de Amarelo, cuja leitura traz loucura. O pintor Alec (o narrador) descobre que a amante de Boris, Geneviève, foi transformada em uma escultura de mármore após cair na piscina do líquido. Boris comete suicídio. A arte vence a vida.

A Verdadeira Face do Terror

O conto termina com um epílogo estranho. Alec retorna e beija a escultura de mármore de Geneviève. Num evento de caos benigno, todos os objetos petrificados — o lírio, os peixes e a própria Geneviève — retornam à vida.

A vida vence, mas apenas através de um poder transcendental. O horror é a violação epistemológica. O verdadeiro terror não é a máscara, mas a face nua e insuportável da realidade que a peça O Rei de Amarelo revela. O medo é memético: a ideia do Rei Amarelo se espalha como um vírus, transformando a mente.

Para a Noite de Halloween: Este conto é a crítica atemporal à busca da perfeição através de meios extremos. É o medo moderno de que uma ideia viral (um infohazard) possa levar você à loucura.

  • Ideia de Fantasia Bárbaro:
    • O Mármore Vivo (Geneviève): Um vestido de verão simples. A maquiagem é cinza puro ou branco, com linhas finas simulando rachaduras de mármore. A perfeição é fria e morta.
    • Leitor do Rei de Amarelo: Roupas boêmias (boina, cachecol). Carregue um livro fino encadernado em um pano amarelo simples, com um símbolo estranho e dourado (o Sinal Amarelo) desenhado. O horror é a sua expressão sutilmente perturbada.

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Cinco Pontos no Mapa da Loucura e do Medo

Chegamos ao fim desta jornada pelas sombras, Mestre. O seu Halloween não será gasto com as histórias de sempre; será uma caçada aos pilares ocultos do medo.

O valor destes contos reside no fato de que o terror não é sobre o que acontece, mas sobre o que se deixa de entender sobre a realidade subjacente ao mundo.

Aqui está o seu mapa final, Andarilho:

  • A Casa Vazia (Blackwood):
    • Eixo Temático do Medo: Terror do Vazio e da Sugestão.
    • O Que é Perturbado? A Disciplina Racional e o Controle da Mente.
  • A Marca da Besta (Kipling):
    • Eixo Temático do Medo: Retribuição e Degeneração.
    • O Que é Perturbado? A Ilusão da Civilidade e o Verniz da Moralidade.
  • Mujina (Hearn):
    • Eixo Temático do Medo: Horror do Rosto Vazio.
    • O Que é Perturbado? A Identidade e o Sentido de Refúgio.
  • As Caveiras nas Estrelas (Howard):
    • Eixo Temático do Medo: Caos Antigo e a Ameaça Elementar.
    • O Que é Perturbado? A Ordem da Natureza e a Segurança do Caminho.
  • A Máscara (Chambers):
    • Eixo Temático do Medo: Horror Memético e da Arte.
    • O Que é Perturbado? As Leis da Natureza e a Barreira entre Arte e Vida.


Que suas leituras sejam sombrias, profundas e satisfatoriamente originais.

Siga o mapa e lembre-se: nas Terras Selvagens da mente, não há fronteiras para cruzar, apenas véus para rasgar. 🗡️


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