Entre Kamis e Aliens
Imagem Gerada no Wombo Art |
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Saudações;
Amanhã é o grande dia; vou partir para uma aventura na bienal do livro de SP, partindo diretamente da cidade mágica de Oz e pretendo aproveitar para encontrar algumas armas especiais que fazem parte dos meus planos de conquista mundial; falo de alguns livros e outras obras impressas muito poderosas. =^)
Enquanto traço a rota para visitar este evento no mundo dos humanos aproveito para colocar em dia meu diário de bordo nesta nau chamada projeto Bahamut 612. Não houve tempo hábil para discorrer em detalhes sobre um único tema, então faço um apanhado geral da minha semana de trabalho.
A semana foi bem corrida e não foi possível concluir algumas ideias que estão em andamento. Dentre elas, estou trabalhando em um áudio drama de divulgação para o O Leão de Aeris e o Diadema Vermelho. Mas como eu mesmo estou narrando e tentando interpretar o trecho de texto que selecionei para este fim, estou apanhando bastante... Desde tentar imitar uma voz de velho (como eu tossi durante as gravações) até lembrar como usar o Audacity para fazer a edição do áudio (fazzzz tempo que não brinco com o Audacity). Eu até conclui o trabalho, mas como não gostei do resultado vou tentar editar novamente até que o resultado fique bom. Estou pensando em colocar os erros de gravação também, mas não sei se seria uma boa ideia... Estou pensando sobre isso 6__6.
E entre um teste e outro no Audacity e uma tentativa e outra de envelhecer minha própria voz (perdi as contas de quantas vezes repeti "antigos espíritos do mau, apareçam... etc" para praticar, kkk), além de estudar um pouco do Kwaidan (livro de contos do folclore japonês sobre o qual quero falar futuramente) e do Livro das Mil e Uma Noites, eu andei relendo algumas informações sobre xintoísmo e sobre os kami na Wikipédia. Gostaria muito que houvessem templos xintoístas no Brasil - nos mesmos moldes dos templos existentes no Japão, pois são espaços em meio à natureza e que servem de refúgio da vida agitada da cidade e são uma ótima forma de contemplar a natureza até mesmo para quem não é praticante do xintoísmo. Aliás, o xintoísmo como religião não é nada parecido com o que conhecemos aqui no ocidente, uma vez que está mais para uma filosofia tradicional do que uma religião em si. Seria o mesmo que reverenciar as entidades do folclore brasileiro como se fossem entidades espirituais e reverenciar as características de nossa cultura tradicional (o que os brasileiros pouco valorizam, aliás) sem que isso nos impedisse de ter uma outra religião. No Japão (e isso também vale para os japoneses que moram no Brasil), quase todo mundo possuí mais de uma religião, sendo que geralmente estas são o xintoísmo e o budismo. (Mas pensando sobre isso, eu já vi bastante disso aqui no Brasil também... Interessante)
Agora, enquanto escrevo, começo a pensar em algo interessante; aqui no Brasil, pedir ajuda a um "Santo" é algo parecido com o que se faz no Xintoísmo no Japão ao se orar para um "ancestral" ou a um "kami" especifico... Mas esta é apenas uma impressão minha (não sou nem de longe um grande entendedor de religião, embora eu procure ler sempre uma coisa outra a este respeito).
Exemplo: a religião católica prega que não se deve adorar a "imagens" (entenda-se por imagens os "santos" como exemplo), mas geralmente os praticantes do catolicismo cultuam algum "santo" (rezam para eles em busca dos mais variados tipos de ajuda). Mas para dizer a verdade, este exemplo que estou dando com o catolicismo e os Santos é apenas uma analogia, pois me parece confuso entender o que o catolicismo permite ou não neste caso (e por isso deixo aqui uma matéria a que recorri enquanto escrevia sobre isso: http://www.gotquestions.org/Portugues/orar-santos-Maria.html).
Mas todas esta leitura possui um propósito; entender e analisar outras formas de se fazer "religião", se é que podemos falar sobre este assunto desta forma. É interessante analisar outras "civilizações", outros "povos" e entender "culturas" diferentes daquelas com as quais estamos acostumados, pois nos ajudam a ampliar nossa visão de mundo.
Talvez descubramos em breve, em torno da estrela HD 164595 na constelação de Hércules, uma civilização com a qual possamos trocar mensagens (talvez a mensagem que nos chegue seja "vamos destruir vocês", kkk). Ou talvez não. Mas é importante que sempre estejamos preparados para analisar e entender o que é diferente do que estamos acostumados. Muito embora geralmente não consigamos aceitar o diferente que é nosso vizinho, quanto mais os vizinhos em uma constelação tão distante. Mas o diferente é essencial, pois sem ele nos envenenaríamos com o tédio - um dos três motivos pelo qual a nossa vida é tão curta.
No mais, a semana rendeu frutos no roteiro do próximo volume da série Rumores. Mas ainda guardarei as informações sobre este trabalho lá na oficina. Projetos incompletos não podem ser apresentados à luz do dia, pois isto pode ser bem perigoso.
Por hora é isso... Nada de muito especial. Vou me preparar para a bienal e volto em algum momento com mais informações sobre o Projeto Bahamut 612.
Até lá =^)
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