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“Sou o lobo, o ceifador de vidas: o predador.
Ataco de olhos abertos e vejo a morte luminosa e feroz pular no olhar da minha presa. Sou o lobo, a sombra que traz a luz da morte, a vida que concede a liberdade aos rebanhos temerosos e lutadores e que põe fim ao sofrimento dos fracos.”
Ontem minha esposa e eu dedicamos alguns momentos para “revirar” nossa pequena biblioteca; duas amplas prateleiras de madeira protegidas por portas de vidro. Colocamos ali apenas os livros mais estimados (e com isso os nossos livros didáticos; coitados, ficam condenados às sombras quase perpétuas de nossa cama-boxe).
Foi então que lembrei de “O Lobo”; o livro de estreia de um jovem escritor londrino, Joseph Smith. Esta pequena história além de muito bem escrita possui uma narrador muito especial: o próprio Lobo conta sua história de perseverança nesta aventura que chamamos de “ciclo da vida”.
Recordo como fiquei maravilhado na época com a ideia de o próprio narrador dessa história ser o Lobo.
Como já diz o ditado “lembrar é viver”, eu me lembrei que foi este livro “O Lobo” que me inspirou a criar aquele que viria a ser o narrador de Os Demônios de Ergatan.
Por isso agradeço Joseph Smith e o seu Lobo.