Meu livro concorrendo no Wattys 2025: Os Dois Suna Mandís


Finalmente "O Fantasma da Mortalha de Fogo" está disponível no Wattpad, concorrendo no concurso Wattys 2025. Bom, ganhando ou perdendo, essa história precisa ver a luz, então que assim seja.

Sinopse

Eles são os Suna Mandís, nômades e guardiões de segredos perigosos que o mundo esqueceu. Para eles, as estradas mais sombrias são o lar, e o perigo das terras ermas é apenas mais um obstáculo em seu caminho.
Edín e Dion são caçadores em uma missão para capturar um fugitivo de seu próprio povo, um Suna Mandí renegado chamado Gorgo. Com seus planos nefastos, Gorgo tem espalhado o caos pela Costa do Tridente ao revelar uma poderosa fórmula alquímica a pessoas inescrupulosas.
Rumores de eventos perturbadores levam a dupla até Selvamar, uma terra selvagem e inóspita. Eles chegam ao vilarejo de Bruma, um dos últimos bastiões nas terras ermas, para encontrar uma comunidade em ruínas: fantasmas assombram as noites, uma criatura comedora de gente espreita na neblina, e uma disputa por poder ameaça explodir em um massacre iminente.

Edín e Dion precisam desvendar os mistérios de Bruma e enfrentar a escuridão que se espalha como um veneno corrosivo. Eles devem fazer isso para sobreviver e, mais importante, para confrontar um fantasma que se recusa a morrer, e que talvez seja a chave para desvendar o paradeiro de Gorgo.

Eles são os Suna Mandís, nômades e guardiões de segredos perigosos que o mundo esqueceu. Para eles, as estradas mais sombrias são o lar, e o perigo das terras ermas é apenas mais um obstáculo em seu caminho.  Edín e Dion são caçadores em uma missão para capturar um fugitivo de seu próprio povo, um Suna Mandí renegado chamado Gorgo. Com seus planos nefastos, Gorgo tem espalhado o caos pela Costa do Tridente ao revelar uma poderosa fórmula alquímica a pessoas inescrupulosas.  Rumores de eventos perturbadores levam a dupla até Selvamar, uma terra selvagem e inóspita. Eles chegam ao vilarejo de Bruma, um dos últimos bastiões nas terras ermas, para encontrar uma comunidade em ruínas: fantasmas assombram as noites, uma criatura comedora de gente espreita na neblina, e uma disputa por poder ameaça explodir em um massacre iminente.  Edín e Dion precisam desvendar os mistérios de Bruma e enfrentar a escuridão que se espalha como um veneno corrosivo. Eles devem fazer isso para sobreviver e, mais importante, para confrontar um fantasma que se recusa a morrer, e que talvez seja a chave para desvendar o paradeiro de Gorgo.

Em breve vou fazer um post detalhado sobre esse livro em específico e atualizar a minha página de Livros aqui no Blog. Hoje, quero apenas escrever um pequeno capítulo do meu Diário de Escrita, abordando um pouco do caos diário em torno dessa publicação.

Estive ausente do Blog por alguns dias. Em grande parte devido à correria que foi revisar o livro para poder submetê-lo ao concurso Wattys 2025 dentro do prazo. No processo de revião, acabei renomeando a obre de última hora para "Os dois Suna Mandís e o Fantasma da Mortalha de Fogo". É um título grande, eu sei, mas não me importo. Até mesmo porque, minha esposa, Lilian, me fala que esse livro deve se chamar "Os Dois Suna Mandís" desde a primeira vez que apresentei a ela esse roteiro e isso já tem muitos anos.

Eu sempre achei que "Os Dois Suna Mandís" não me parecia um título bom para quem não conhece esse universo e sempre relutei em usá-lo.

De lá para cá briguei comigo mesmo tentando encontrar um título melhor para essa história, mas acho que isso de "nome perfeito" para uma história é só uma armadilha para atrasar o trabalho de escritores que sofrem de TOC e perfeccionismo patológico.

Não tive o tempo necessário para revisar tudo o que eu gostaria de revisar nesse livro e isso quer dizer que algumas coisas que eu gostaria de acrescentar nele ficaram de fora dessa revisão.

Fiz sim uma revisão e que foi grande:

Mudei alguns termos dos idiomas que eu havia criado para este universo fantástico para os seus respectivos significados em português, como Ergatan que em Farhun significa pode ter, conforme o contexto, "Espuma Branca do Mar", "Nevoeiro" e "Bruma". Sendo assim, o vilarejo de Ergatan, palco dessa narrativa, passa a ser vilareho de Bruma. Vau Rórni, termo que também pertence ao idioma Farhun, passou para Monterugido. Abri uma exceção para o nome da Província passou de San Napolean, cujo significado traduzido do Farhun seria "Jóia Azul". Ao invés de usar a tradução, renomei a Província como Costa do Tridente. O motivo para isso é que o nome antigo, Jóia Azul, não combina com o clima conflituoso e conturbado (em vários sentidos) que essa Província possui e, nesse sentido, Costa do Tridente soa muito melhor.

Também mudei o nome e sobrenome de alguns personagens por vários motivos diversos. A motivação para essa mudança é deixar a história mais agradável, evitando o máximo o uso de idiomas fictícios, seguindo no caminho oposto à minha intenção inicial quando da criação dessa saga. Sendo assim, a família Di'Belusco passou a se chamar Selvanegra e, de família, passou à clã, como fiz com as demais "famílias" citadas nesse livro. Isso traduz melhor a origem da saga, em que os vários povos formadores do atual Império de Hudan descendiam de clãns tribais, ligados por laços de sangue, vassalagem e também por afinidade e coperação com seus "vizinhos".

Fiz outras mudanças também, sendo que a maioria se resume à adaptações de nomes e termos.

Mas, conforme fui relendo a obra, senti a necessidade de melhorar partes do texto: mudanças pequenas, com as quais pretendo deixar o texto mais ágil. Mas, isto, infelizmente, é algo que eu consegui fazer com a devida atenção apenas no primeiro terço da obra. Não tive tempo suficiente para fazer isso na obra inteira.

Outra mudança que fiz e que tomou parte do meu tempo foi o acréscimo de três novos capítulos, precedendo a chegada dos Dois Suna Mandís ao vilarejo de Bruma. Esse é, por assim dizer, um Arco introdutório e meu objetivo com ele foi o de ambientar o leitor na Província de Costa do Tridente, ao menos um pouco. Não sei se fui feliz na minha escolha de como fazê-lo.

Terminei a minha revisão sabendo que ainda há coisas que eu gostaria de melhorar nele...

Nenhuma dessas mudanças se relacionam com a história e o seu desenvolvimento: quanto a isso, os leitores que por um acaso tropecem nessa obra, podem se sentir tranquilos.

O que eu mudaria é a forma apresentar alguns acontecimentos e elementos. Eu encurtaria alguns diálogos. Há um capítulo que eu planejava acrescentar, para apresentar o Corso e seu modo agir, mas isso não foi possível...

Durante a revisão, eu também pensei em encurtar um diálogo, transformando parte dele em um capítulo narrado em primeira pessoa por um dos personagens. Não tive tempo de fazer isso e, sinceramente, ainda não estou certo de que este seja o melhor a se fazer.

Tudo isso talvez seja apenas um reflexo do meu vício patológico de não me contentar com o que fiz e "querer" recomeçar de novo a mesma coisa, o mesmo texto, pela enésima vez.

Feliz ou infelizmente isso vai ficar para depois do final do concurso. Concursos, afinal, são ótimos para isso: ainda que não ganhemos nada com eles, somos forçados a colocar um prazo para o nosso trabalho e com isso em mente, temos a possibilidade de seguir em frente.

É o que farei...

Estou trabalhando ativamente em outros dois títulos relacionados a este universo fantástico:

A Sombria Jornada de Arslan, que é uma história que se passa cronológicamente antes de "Os Dois Suna Mandís" e tem como protagonista o filho de Ádavus Selvanegra e aborda a reviravolta que ocorre em sua vida como soldado nas longínquas terras do Oeste do Império há pouco mais de dois anos antes dos eventos de Os Dois Suna Mandís. Esse livro vai mostrar (e explicar um pouco) o que os Suna Mandís e outras pessoas do vilarejo chama de Cataclismo celeste que parece ter afetado o mundo de uma maneira sombria, ecoando uma antiga profecia que, segundo os Suna Mandís, pode interessar Gorgo.

Enquanto o livro protagonizado por Arslan mostrará o passado recente, o outro título no qual estou trabalhando abordará o futuro próximo, após os eventos ocorridos no vilarejo de Bruma. Esse livro, porém, ainda não tem um título oficial. 

Na verdade, ele não tem nem mesmo um manuscrito iniciado. Ou melhor, existe um esboço; um dos primeiros textos que escrevi para esta saga. Um esboço com décadas, o qual precisará ser "readequado" à configuração atual da saga à qual pertence.

O nome provisório desse projeto é "A Deidade Maligna de Monterugido" e a obra tem por objetivo dar seguimento na busca dos Suna Mandís, apresentar Gorgo e dois personagens relacionados a um elemento já abordardo por Edín e Diôn: A Quimera de Zamburana e o portador de sua marca. Ainda não pensei na melhor forma de estruturar esse livro, mas uma possibilidade é dividi-lo em algumas novelas.



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