Aqui o Halloween dura o ano inteiro e histórias de fantasia sombria reinam absolutas. Este é um blog sobre ficção, livros, histórias, curiosidades e o diário de um escritor trevoso interessado em dar voz para as criaturas da noite enquanto discorre sobre suas fontes de inspiração, processos criativos, seus projetos literários e muito mais.
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A verdade sobre o Faz de Conta
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UMA VERDADE SOBRE AS HISTÓRIAS DE FAZ DE CONTA
Eu sempre gostei do sobrenatural, dos mundos fantásticos e os seus personagens de fantasia. A maioria das pessoas pode pensar “nossa, que bonitinho um adulto ainda gostar desse tipo de história“. É normal que a maioria das pessoas pensem assim (ou pensem coisas piores), afinal o que uma simples historinha “de faz de conta” tem a oferecer para o mundo real e seus infindáveis problemas?
Mas acontece que há algo escondido nas histórias fantásticas que as pessoas quase sempre não percebem que está lá: não raro essas histórias tocam justamente nas duras e difíceis questões reais que estão sempre presentes na vida de todo mundo.
Para dizer a verdade, talvez não devêssemos tratar “demônios” e “fantasmas” como algo diferente de “problemas reais“, uma vez que não há distinção entre eles. Se uma pessoa mata outras pessoas por causa da sua avareza e ambição sem limites, isso é tão assustador que não seria exagero dizer que essa pessoa é um “verdadeiro demônio“.
Pense sobre isso: se uma pessoa voltasse dos mortos como um fantasma, para se vingar dos vivos, isso não seria assustador por que a pessoa virou um fantasma; o assustador aqui é o desejo de vingança capaz de devastar a todos que encontrar pelo caminho como uma chama feroz e indomável. Se o executor da vingança é um fantasma ou uma pessoa viva, isso é irrelevante.
Mas uma das grandes verdades sobre as histórias fantásticas é essa: elas são um espelho dos nossos desejos mais secretos e aterradores. Por meio dessas histórias, podemos encarar os nossos próprios demônios e vislumbrar do que realmente somos capazes, caso nos seja dada a oportunidade.
Foto por Pixabay em Pexels.com
Quem não lê… Quem não assiste… Quem não ouve uma história sobre coisas ou fatos sobrenaturais e não sente um desejo secreto, um desejo que lateja de forma aguda bem lá no fundo da alma?
“Que desejo?” você vai me perguntar. Eu vou lhe responder “o desejo em si não importa, o que importa é que Há um Desejo“. Sim, um desejo profundo e vasto demais para que o percebamos com clareza. É como olhar para o oceano e pensar que ele é apenas um grande espelho de água, quando na verdade ele esconde um universo inimaginável por baixo de suas ondulações superficiais.
Pode ser um desejo de que a vida após a morte realmente exista e que possamos voltar como fantasmas para esse mundo físico de prazeres materiais e assuntos inacabados. Pode ser também o desejo de queimar seus desafetos vivos com um simples estalar de dedos ou ainda o desejo de nos livrar de nossas doenças físicas nos transformando em um vampiro imortal. O desejo de trazer um ente querido de volta do mundo dos mortos; nem que seja na forma de um fantasma capaz de nos fazer companhia. O desejo de conquistar o mundo com o nosso próprio poder e enfim torná-lo um lugar melhor… Ou quem sabe, um lugar ainda pior (ao menos para aqueles que nos cercam).
Os desejos são muitos. Mas no fundo, todos possuem uma mesma origem; aquele pedaço secreto do nosso coração, aquele fogo original que todos nós temos, por mais que não queiramos encará-lo de frente com medo de nos queimar ou nos ofuscarmos com o quão intensos podemos ser.
A grande questão sobre as histórias fantásticas é que todos nós somos um pouco como o agente Fox Molder de Arquivo X:
Todos querem acreditar…
Isso é bastante óbvio até, pois acreditar nos faz mais fortes. A crença nos dá poderes. Para o bem ou para o mau.
É um ficcionista trevoso; escreve poema, romance e também conto. Mescla tom sério com humor ao falar sobre fantasia, mistério e terror. Mantém um blog onde posta textos por vezes sombrios e temperados com ácido humor.
🐯 🐯 🐯 Esse é mais um Caos Diário, que é quando escrevo para por alguma ordem na minha confusão mental. Então hoje vou apenas divagar e refletir em torno de ideias um pouco esparsas. Nos últimos dias... Não, já se vão semanas em que eu tenho trabalhado muito, dormido pouco e por aí vai a coisa (ou não vai, dependendo do ponto de vista). Tenho muitos planos para esse ano; projetos familiares, meus hobbies e um projeto pessoal. Infelizmente eu comecei esse ano com menos tempo disponível que de costume, devido à carga de trabalho mencionada e também devido a um trabalho (quase filantrópico) ao qual eu me propus por um tempo (e que é em parte responsável pela carga de trabalho extra que está comprometendo minha agenda para os meus projetos pessoais). Felizmente, o meu prazo para encerrar esse trabalho filantrópico está se aproximando e, após concluí-lo, retomo minhas atividades costumeiras (meus livros, podcasts, desenvolvimento de jogos, etc). Pode parecer egoísta eu querer que um traba
🌠 Sobre a dificuldade de chegar até a senhora do submundo Em minha pesquisa sobre a mitoliga dos povos brasileiros (creio que podemos chamar assim), sobretudo a mitologia que se refere ao período anterior à invasão da América do Sul pelos povos europeus, iniciada em 1500, eu tenho me deparado com dificuldades ao encontrar fontes confiáveis na internet e nem tenho conseguido (ainda) por as minhas mãos em algum livro sobre o assunto. Infelizmente, não é fácil encontrar fontes confiáveis e acadêmicas sobre os mitos das tribos que habitavam o Brasil antes de 1500. Muitas dessas histórias foram perdidas ou distorcidas ao longo do tempo, por causa da colonização, da catequização e da violência contra os povos indígenas. Mas essa situação felizmente parece estar melhorando um pouquinho, com a publicação de livros por pessoas que pertencem às tribos que ainda sobrevivem neste país que lhes dá tão pouco valor. Claro, apesar dessa pequena melhora, a situação ainda esteja muito longe da ideal
💻📝🤖 ... Registrando um memorando rápido ( para os Totvers que trabalham com Protheus ) e querem ( ou precisam ) fazer alguma consulta rápida de alguma rotina rodando via Schedule (ou quem sabe até desenvolver algum relatório). Mas é claro que o motivo da sua visita aqui pode não ser técnica e nem ter nada a ver com assuntos técnicos que envolvam esse ERP chamado Protheus. Se for este o caso, eu recomendo outros posts meus, como o da vez em que resolvi filosofar com o Chat GPT (o que rendeu algumas conversas bem malucas sobre inteligência aritificila e o significado do que é ser um "ser vivo") ou até mesmo o post em que discorro um pouco sobre o Halloween (é o meu feriado favorito, ainda que ele não me permita ficar em casa). Mas se você precisa mesmo fazer uns filtros no Protheus para consultar os agendamentos das rotinas Scheduladas, então o post é esse mesmo. As rotinas programas e agendadas para rodar "automaticamente" no ERP Protheus gravam uma tabela de
🌠 Os yokais são entidades místicas que habitam o folclore japonês, trazendo consigo uma rica tapeçaria de lendas e histórias intrigantes. Essas criaturas, muitas vezes sobrenaturais, têm desempenhado um papel significativo na cultura japonesa ao longo dos séculos. Mas o que são os yokais, afinal? De onde eles vieram e como eles evoluíram ao longo da história do Japão? Neste post, vamos explorar essas questões e conhecer um pouco mais sobre esses seres fascinantes. O que são os yokais? O termo yokai é composto pelos kanjis que significam “demônio, fada e espírito” e “suspeito, aparição, monstro, fantasma e espectro”. Apesar de muitas vezes serem traduzidos como demônios, monstros ou fantasmas, os yokais não são exatamente a mesma coisa que a nossa concepção ocidental dessas entidades. Os yokais são espíritos e entidades que podem ter características animalescas ou aparecer em formas humanas. Alguns yokais podem lembrar objetos inanimados, enquanto outros não possuem uma forma muito b
📃 Drácula é capaz de controlar os lobos? e outras curiosidades com que me deparei até a página 90 Dando continuidade a minha leitura de Drácula , de Bram Stoker , sigo com meus comentários (as vezes mais longos e às vezes mais concisos) e registro de frases (citações ou memorandos). Mas, chego ao ponto em que preciso alertar que este post possui spoilers à respeito da história e caso queira evitar esses spoilers, deixe para ler após chegar à página 90 do livro (edição da Darkside). Quando já tiver lido até essa página, o conteúdo desse post será apenas uma curiosidade agradável. Antes disso será um spoiler. Seguindo com meu comentário, venho agora esclarecer a minha própria suspeita inicial ( que menciono no meu primeiro post sobre a leitura de Drácula ) de que o condutor da carruagem poderia ser um vampiro e talvez até o próprio Drácula. Pois, avançando na leitura, o próprio Jonathan Harker acaba por levantar essa suspeita, mas de uma tal forma que para o leitor não se trata de mer
🦇🧛🦇 Uma injustiça com Carmilla A injustiça é uma das engrenagens do mundo. Por tanto, para mudar o mundo, temos que quebrar suas engrenagens e força-lo a funcionar de um modo diferente. Quebremos mais uma injustiça; a que Drácula cometeu e ainda comete com Carmilla. Consideramos Drácula o precursor dos vampiros modernos. Mas a grande verdade é que, se há um precursor, não é um “ele” e sim um “ela”. Falo de Carmilla: a vampira de Karnstein. Estou ansioso por acrescentar este livro à minha lista de leituras concluídas, mas primeiro tenho que terminar de ler o Drácula (uma leitura que apesar de interessante, é um tanto quanto mais morosa do que eu imaginava). Por incrível que pareça, conheci essa personagem graças a duas produções com origens lá no oriente: o filme Vampire Hunter D: Bloodlust e CastleVania da netflix . Em ambas as produções há uma versão da Carmilla (assim como do próprio Drácula). Uma curiosidade a respeito dessa incrível personagem que eu acho legal tem a ver com ana
🌠 Eu sempre gostei de animais e apesar de ser alérgico ao pêlo dos gatos (motivo pelo qual não tenho felinos em casa), sempre gostei de histórias em que essas criaturas misteriosas, enigmáticas e elegantes estão presentes. Gosto tanto, que eu tenho percebido que estou às voltas com essas criaturas formidáveis em meus mais recentes roteiros. E foi pesquisando e criando uma lista de nomes para dois personagens quadrupedes de orelhas pontudas que resolvi criar essa lista. Se você também está procurando um nome legal para o seu gato preto (seja ele de carne e osso ou imaginário), te convido a se inspirar nas obras mais sombrias e misteriosas do gênero. Me siga por esse texto que eu te mostrarei uma lista que preparei com vários nomes que vão deixar o seu felino com um ar de magia e mistério, perfeito para o clima do Halloween. Confira: Conan: que tal homenagear o bárbaro mais famoso da literatura, criado por Robert E. Howard? Seu gato vai se sentir um verdadeiro guerreiro com esse nome
📓 📓 📓 “Quem, de três milênios, não é capaz de se dar conta, vive na ignorância, na sombra, à mercê dos dias, do tempo.” — Johann Wolfgang von Goethe Há muitos anos eu li essas frase em um livro incrível, o Mundo de Sofia. Sempre refleti muito sobre o significado dessa frase... À minha conclusão, ou melhor, a minha intuíção a respeito do seu significado (porque conclusão soa conclusivo demais e eu estou sempre revendo minhas ideias e pensamentos e às atualizando conforme aprendo mais) é que Goethe faz uma critica a um povo que, mesmo tendo milênios de história, pode ser ignorante se não for capaz de se dar conta de sua própria história e relambrar o aprendizado acumulado ao longo desse tempo. Ou seja, quem não examina seu passado e revive as lições que este encerra, vive ignorante, como se nunca fosse capaz de aprender nada... Mas não estou bem certo se entendi bem o que ele quiz dizer...
🌠 Jurupari o Demônio dos Sonhos da mitologia brasileira Todos os que tem algum conhecimento sobre cultura pop já ouviram falar de criaturas terríveis e poderosas que reinam sobre os sonhos das pessoas. Eu poderia citar Sandman, pensando em uma entidade poderosa ( e que não é necessariamente nem boa e nem má ). Eu também poderia citar Freddy Krueger de “A Hora do Pesadelo”, pensando em um ser maligno e homicida que é capaz de matar suas vítimas em seus próprios pesadelos. Mas acontece que muito antes da cultura pop lançar mão de histórias em quadrinhos e filmes de terror — e quando digo muito antes, eu me refiro a um período que está a séculos no passado — os povos antigos já tinham suas próprias entidades poderosas e terríveis que aterrorizavam os sonhos das pessoas muito antes da invenção da eletricidade e das modernas tecnologias de impressão e encadernameno. Eu não sou um especialista na área. Na verdade, eu não passo de um entusiasta que busca inspiração em lendas sombrias dos p
📱 📲 📴 Hoje é quinta-feira, dia 09/02/2023. Aproveito para registrar um memorando útil a respeito do app Meu RH no ERP Protheus (da Totvs). Claro que esse memorando é para os profissionais de T.I. familiarizados com esse tema. Durante algum tempo tentei descobrir como configurar o Protheus para que o app Meu RH permitisse o seguinte cenário: Queremos que existam dois níveis na hierarquia antes das solicitações realizadas pelo funcionário chegarem ao RH: o primeiro nível (gestor responsável direto pelo funcionário) e o segundo nível é o da diretoria (responsável por todos os gestores). Porém, queremos que o segundo nível apenas visualize as informações e solicitações dos funcionários, sem que o segundo nível precise realizar alguma aprovação. Deste modo, quando um funcionário solicitar, por exemplo, suas férias, o seu gestor direto irá aprovar e em seguida a solicitação de férias ficará disponível para a equipe de RH dar andamento no processo (aprovando ou rejeitando a solicitaçã
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