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"Há coisas que parecem de tal modo impossíveis que sequer nos ocorre tentá-las, e as evitamos por instinto."
— Alexandre Dumas (O Conde de Monte Cristo)
Dando continuidade ao registro dos Quotes (citações) que estou fazendo de O Conde de Monte Cristo usando a plataforma Wombo para criar imagens usando Inteligência Artificial.
O Conde de Monte Cristo é um livro fantástico e eu sempre o releio quando estou precisando refletir sobre os desafios da vida. Nunca fui do tipo que evita o impossível (não a toa, adotei o mote Cupitor Impossibilium, presente nesta mesma obra, quando o Conde a usa para exemplificar o que fascina os seus convidados... Mas deixo para retomar esse assunto em um texto futuro).
Quando li pela primeira a frase da presente citação eu pensei que mesmo pessoas que possuem uma veia mais sonhadora às vezes se deparam com esse muro invisível; aquele que nos impele a fugir de certas ideias que nos parecem tão impossíveis.
Mas qual a utilidade de se buscar algo impossível? Ainda que apenas aparentemente impossível?
Creio que a utilidade é justamente se proporcionar a descoberta, seja a de como fazer algo como a de como não se faz algo. Esse é o "modus operandi" da Ciência: quando um ciêntista tenta fazer algo e não consegue ele ainda assim fez uma descoberta valiosa: a de como não se faz algo.
Pode parecer bobagem de tão óbvio, mas não é: descobrir como não se faz algo implica em mundo de informações e experiências relevantes, que podemos aplicar em outras coisas e situações.
Sendo assim, devemos nos observar com atenção para saber se não estamos deixando passar a oportunidade de enriquecer nossas descobertas simplesmente porque estamos evitando aquilo que julgamos (ainda que por instinto) impossível.