A Cidade dos Sete Planetas

Um vale escondido na América do Sul em que está a oculta cidade dos sete planetas, construída e mantida pelos alienígenas

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Hoje estou trazendo repostando uma antiga recomendação literária, um livro pra lá de curioso e "diferentão". Falo da Cidade dos Sete Planetas. Hoje o meu gosto literário mudou muito e eu gosto mais de histórias de alienígenas; muito embora eu tenha uma definição diferente do que sejam histórias com alienígenas. Mas, apesar do meu gosto ter mudado, ainda considero esse livro uma pérola literária e por isso continuo o recomendando; e muito.

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Olá a todos...
Humanos, animais, híbridos e... Espaciais...
A Cidade dos Sete Planetas
Espaciais? Sim, claro, porque não? Afinal “eles” (os alienígenas) estão entre nós. Eles possuem; inclusive, uma cidade feita de ouro escondida na floresta amazônica e... Acredite... Eles querem ajudar a humanidade a tornar-se uma humanidade melhor. (Mas será que o que é bom para eles é também bom para nós?)
Pelo menos é isto o que vemos em “A Cidade dos Sete Planetas”, um livro que eu li há muitos e muitos anos.
Não farei uma resenha do mesmo; não ainda, mas farei uma breve síntese desta obra e transcreverei o prefácio da segunda edição do livro, pois este é o prefácio que mais chamou minha atenção em todos os livros que li até hoje (ao menos, para mim, o prefácio foi um marco em minha forma de encarar o mundo).
Lembro-me até hoje, de quando encontrei este livro (a edição que eu tinha havia sido datilografada e estava com as páginas amarelas e envelhecidas) nas prateleiras de um cômodo abandonado abarrotado de livros na casa de uma das minhas tias. Encontrei-o lá, todo empoeirado. A capa não havia chamado muito a minha atenção. O título também não, pois eu nunca gostei muito de histórias de alienígenas.
Porém, ao ler o prefácio eu fiquei maluco... Porque afinal uma história de alienígenas falaria do Diabo? Bem, para descobrir me embrenhei pelas páginas amareladas e descobri que aquele livro não era um livro sobre os alienígenas clássicos que conhecemos das telas de cinema.
A narrativa do livro é construída em uma linguagem fácil de acompanhar, no entanto, os termos usados, assim como a mensagem que ele se propõe a transmitir não são tão fáceis de se capitar. Eu diria que este é um “livro para reflexão” e não “uma aventura de ficção”, então pode ser que você precise de um pouco de paciência e mente aberta para encarar o texto.
“A Cidade dos Sete Planetas” conta como o terrestre Polo Noel Atan foi “abduzido” pelos Espaciais. Se bem que “abdução” não é a palavra mais adequada, uma vez que Polo descobre ao despertar em um lugar estranho e desconhecido para ele, que os espaciais o encontraram nas plataformas das Cordilheiras dos Andes.
Polo não sabe como foi parar nas cordilheiras dos Andes exatamente. Os Espaciais dizem que o encontro deles não foi proposital, mas já que aconteceu... Os Espaciais levam Polo para uma visita à Cidade dos Sete Planetas e às suas estranhezas que misturam a ficção cientifica com algo parecido com a holística.
Só há uma forma de saber o que acontecerá com Polo... Embarcando nesta jornada que mostra os alienígenas de uma forma bastante inusitada.
Abaixo segue o prefácio da 2ª edição deste livro. Visitem também a página deste livro no skoob.

QUEM É PÓLO?
Há muita curiosidade em torno da personalidade de PÓLO NOEL ATAN e, não raras vezes, ele é abordado com perguntas de caráter pessoal como: “Quais eram as suas atividades anteriores aos contatos com os Espaciais?”, ou então “Como tiveram início os seus contatos?”. Certa vez, diante dessas questões, ele narrou o seguinte:
“Um dia, lá pelos idos de 1958, durante uma fase tumultuada de minha vida, na qual estavam ocorrendo grandes transformações, inclusive em minhas atividades profissionais, pois acabara de perder meu emprego em uma grande rede de Emissoras de Radio e Televisão, saia eu de minha casa, quando notei que havia “alguém” me esperando em frente à escada que dava acesso à casa. Quando me aproximei, ele se dirigiu a mim dizendo:
- Estava lhe esperando ... vim aqui para lhe dizer que se você vai insistir em continuar com esses seus pensamentos, em continuar com essas buscas de si mesmo e da sua liberdade, serei obrigado a me despedir para sempre de você.
Surpreso, sem entender bem o que estava ocorrendo, indaguei:- Mas afinal, quem é você?
- Eu sou “o seu diabo”, respondeu. E quero uma resposta imediata. Você vai continuar ou não?
Sem hesitar, respondi: - Vou.
- Muito bem, disse-me ele, então e vou embora ... adeus.
Ao ouvir essas palavras, resolvi pedir ao “meu diabo” um esclarecimento. - Por que você se despede com um “adeus”? Nunca imaginei que um “diabo” se despedisse com um “adeus”. Ao que ele me respondeu:
- Você já viu alguém se despedir dizendo “ao diabo”?
Virou-me as costas e foi se afastando lentamente. Parou a alguns metros e voltando-se para mim, com um sorrisinho sarcástico, me dirigiu suas últimas palavras:
- Eu vou embora porque você quis assim ... mas tem uma coisa: Você vai ficar sem o “seu diabo”, mas também ficará, daqui para frente, sem o “seu deus”. Daqui por diante, será Você com Você mesmo ...
Dito isso, ele me deu as costas e desapareceu. E foi assim que tudo começou ...”