Gosto muito de histórias com ambientações que misturam magia e ficção científica. Desde criança que universos nessa linha me fascinam. Uma das primeiros obras a me encantarem com essa temática de mundo foi desenho animado ThunderCats, com o seu Terceiro Mundo repleta de feitiçaria, monstros, robôs e espaçonaves.
Outras obras possuem universos que seguem essa mesma linha, como o desenho animado Himan e indo para uma época ainda mais antiga, temos a era Hiboriana de Conan o Bárbaro (que, embora não tenha a presença de tecnologia como a conhecemos, assume a existência de criaturas de outras dimensões e seres vindos de outros mundos).
Mas há mais um elemento neste tipo de ambientação que me fascina e vemos esse elemento não apenas no Terceiro Mundo de Lion como na Era Hiboriana de Conan: esse elemento é a presença de criaturas pré-históricas, como dinossauros, pterossauros, tigres dente de sabre, entre outros.
Não a toa, gosto muito de escrever sobre este tipo de ambientação (colocando em meio aos personagens a presença de criaturas pré-históricas). E uma de minhas decisões recentes foi pesquisar sobre a pré-história brasileira para usá-la como pano de fundo para desenvolver as aventuras dos livros nos quais estou trabalhando atualmente.
Recentemente (e influenciado pelo livro O Mundo Perdido de Artur Conan Doyle) eu comecei a pesquisar sobre pterossauros, e acabei descobrindo que no céu brasileiro; mais especificamente entre os estados do Ceará, Piauí e Pernambuco, há aproximadamente 110 milhões de anos (no período Cretáceo) voava o grande Tropeognathus (cujo nome significa "Mandíbula em forma de quilha").
Um dos maiores fósseis já encontrados desse espécie permite estimar que o pterossauro em questão tinha 8,5 metros de envergadura e pesava 70 Kg.
Para saber mais, veja o site onde consegui as informações sobre o majestoso Tropeognathus.