As Sombras do Mal: as fitas de Blackwood Vol.1

A silhueta de uma pessoa segurando uma lanterna em um cenário escuro
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capa do livro As Sombras do Mal

 “Wall Street é um labirinto. São cânions de aço e vidro tapando o sol e o céu. A noite parece cair mais cedo ali do que em qualquer outro lugar de Manhattan.

Mesmo nesse breu, o misterioso homem de sobretudo parecia caminhar apenas à sombra. Não precisava fazer o menor esforço ou traçar rota alguma — as sombras simplesmente se juntavam a seu redor, em seu encalço. E assim ele as carregava consigo enquanto pairava sobre a singela caixa de correio.“


Uma grata surpresa

Era um sábado de manhã e eu assistia ao Pipoca e Nanquim no Youtube com minha esposa e as crianças. O episódio em questão era sobre um livro novo, recém lançado, escrito em colaboração por Chuck Hogan (que eu ainda não conhecia, mas ficaria muito grato em conhecer) e Guilherme del Toro (que todo mundo já conhece, mas poucos sabem de sua participação no mundo literário em colaboração com outros autores).

Eu particularmente sempre ouvi falar muito bem dos filmes em que o del Toro trabalhou. Sou um grande fã de Labirinto do Fauno e como bom amante do sobrenatural e afins, adoro qualquer obra (filme, livro, mangá, etc) que tenha bons monstros.

Na verdade, se não estou enganado, eu fui atraído para esse vídeo em específico do Pipoca e Nanquim devido ao nome Guilherme del Toro. Recentemente minha filha, minha sobrinha e eu estavamos maratonando “Caçadores de Trolls” na Netflix (outro obra surpreendentemente boa) e como sempre faço com tudo o que eu acabo gostando muito, vou pesquisar mais sobre. E descobri que Caçadores de Trolls é uma adaptação de um um livro homônimo escrito pelo Guilherme del Toro em parceria com Daniel Kraus.

Por isso quando eu vi que o vídeo se tratava de mais um livro escrito em parceria com esse nome de peso, eu fui correndo conferir do que se tratava.

Banner do livro As Sombras do Mal

As Sombras do Mal

Em “As Sombras do Mal” o leitor irá se deparar com um tipo de criatura incorpórea capaze de possuir seres humanos e levá-los a cometer crimes violentos antes de matar seu hospedeiro; momento em que a criatura sente um prazer extremo. Esta criatura parece ser viciada em repetir esta sensação de êxtase, e dessa forma procura novas vítimas, repetidamente. Os incorpóreas são seres caóticos, violentos e completamente malignos.

Mas estariam essas criaturas agindo de forma aleatória? Ou há algum propósito por trás de seus ataques?

Ainda mais interessante que a premissa em torno destes antagonistas malignos e que agem como parasitas espirituais sorrateiros, são os protagonistas da história: Odessa Hardwick e Hugo Blackwood.

Cada protagonista tem um carisma próprio; enquanto Odessa é uma agente do FBI jovem e de personalidade forte, Hugo Blackwood é um tipo de detetive sobrenatural enigmático em torno do qual giram grandes mistérios que remotam desde a idade média.

O livro ainda apresenta mais de uma linha narrativa: a principal, que se passa no presente e envolve os dois protagonistas acima citados e uma linha secundária, que se passa em vários momentos do passado presente e passado mais distante.

Eu não quero falar muito sobre os detalhes em torno da trama para não estragar as surpresas que a leitura proporciona ao leitor. Mas quiz dar uma pincelada sobre as coisas que me marcaram nesta história de detetive sobrenatural.

Pelo que está escrito na capa “As Sombras do Mal: As fitas de Blackwood (Vol. 1)” e pelo que diz a página do livro na Amazon, este é o primeiro volume de uma trilogia.

Eu já estou roendo as unhas, esperando pela continuação das aventuras de Odessa e Hugo em meio às forças sobrenaturais.

E como um auntêntico amante do Sobrenatural, deixo aqui essa indicação de leitura.


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