Drácula: é capaz de controlar os lobos?

 

conde drácula com um gesto das mãos comanda os lobos da transilvânia em uma noite escura e fria em meio aos cárpatos

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Drácula é capaz de controlar os lobos?

e outras curiosidades com que me deparei até a página 90

Dando continuidade a minha leitura de Drácula, de Bram Stoker, sigo com meus comentários (as vezes mais longos e às vezes mais concisos) e registro de frases (citações ou memorandos).

Mas, chego ao ponto em que preciso alertar que este post possui spoilers à respeito da história e caso queira evitar esses spoilers, deixe para ler após chegar à página 90 do livro (edição da Darkside). Quando já tiver lido até essa página, o conteúdo desse post será apenas uma curiosidade agradável. Antes disso será um spoiler.

Seguindo com meu comentário, venho agora esclarecer a minha própria suspeita inicial (que menciono no meu primeiro post sobre a leitura de Drácula) de que o condutor da carruagem poderia ser um vampiro e talvez até o próprio Drácula.

Pois, avançando na leitura, o próprio Jonathan Harker acaba por levantar essa suspeita, mas de uma tal forma que para o leitor não se trata de mera suspeita, pois fica evidente de que Drácula era, não apenas o condutor da carruagem, bem como o responsável pelos demais afazeres do Castelo (ao menos aqueles que empregava para ludibriar Harker, fazendo-o supor que os "empregados" do Castelo é quem arrumavam seu quarto, preparavam a refeição, etc).

Vemos isso quando Harker escreve em seu diário:

Essa ideia me encheu de pavor, pois, se não há mais ninguém no castelo, o cocheiro que me trouxe até aqui pode ter sido o próprio conde. É um pensamento terrível, porque, se assim for, como ele seria capaz de controlar os lobos, como fez na estrada, com um simples gesto? E por que todas as pessoas em Bistrita e na carruagem se mostraram tão apavoradas quando souberam para onde eu ia? Qual o significado do crucifixo, do alho, da rosa selvagem, da tramazeira? Deus abençoe a boa senhora que pendurou o rosário no meu pescoço! Sempre que o toco, é fonte de conforto e força para mim. É curioso que um objeto que fui ensinado a encarar com desdém por considerá-lo idolatria possa, neste momento de solidão e adversidade, me trazer tamanho consolo. — Bram Stoker

Além da evidência de que o condutor é sim um vampíro, temos ainda uma curiosidade a respeito dos poderes que Bram Stoker atribui a estes seres ou, pelo menos, ao Drácula especificamente. Falo desse controle que ele possui sobre os lobos.

Em uma anotação que o Harker faz em seu diário (bem no início), ele menciona que os habitantes (creio que de Bistrita) se referem ao conde do Castelo para onde Harker estava se dirigindo, com vários termos diferentes e, consultando seu dicionário, Harker lê que um desses termos poderia ser traduzido como "vampíro" e também como "lobisomem".

É certo que Drácula é um vampiro e não um lobisomem, mas creio que essa diferença entre essas duas criaturas naquelas partes do mundo e naquela época não era algo tão acentuado como é nos dias atuais.

A impressão que tenho é de que os povos da região naquele período associavam pessoas cruéis e com sede de sangue com essas criaturas sem uma distinção muito clara do que elas seriam e, talvez por isso, seja atribuído a Drácula o poder de controlar uma matilha de lobos ferozes.

O próprio Drácula, enquanto conta a história do passado de sua casa (e talvez o seu próprio passado, uma vez que Harker não sabe o quão velho ele é), ele cita o seguinte:

"Nós, sículos, temos direito de nos orgulharmos, pois em nossas veias corre o sangue de diversas raças destemidas que lutaram como leões por liderança. Aqui, no turbilhão das raças europeias, a tribo ógrica trouxe da Islândia o espírito guerreiro herdado de Thor e de Wodin, presente em seus obstinados berserkers, que dizimaram as costas da Europa, bem como da Ádia e da África, com tanta ferocidade que seus habitantes os confundiram com lobisomens. Ao chegarem aqui, se depararam com os hunos, cuja fúria bélica devastava como lava vulcânica, levando os povos fadados ao exterminio. — Bram Stoker.

conde drácula com um gesto das mãos comanda os lobos da transilvânia em uma noite escura e fria em meio aos cárpatos

Bom, não creio que este comentário, a respeito de lobisomens, reforce que Drácula é algo nesse sentido. Mas, sugere que os povos daquela terra confundiam até os berserkers com lobisomens devido à sua ferocidade. Neste sentido, poderiam também se referir a uma criatura como o Drácula como sendo um lobisomem, afinal, ele era uma monstro cruel e capaz de comandar os lobos selvagens da região. Este ponto, ao menos, é um fato: Bram Stoker atribui a esse vampiro o poder de comando sobre os lobos (que ele chama "os filhos da noite"). Resta saber se ele também estende esse "poder" para outros vampiros e se esse "poder" é uma criação para o livro ou se se a ideia é inspirada em algum folclore europeu (seja da Transilvânia ou mesmo de outros lugares).

Outro ponto interessante é que há uma nota nesta edição de Drácula (da editora Darkside) que menciona a questão de Drácula se considerar um sículo, em referência à sua "casa" ou "clã". Bom, acontece que ao contrário do que diz Bram Stoker ao dizer que Drácula é um sículo, o Drácula histórico (de novo Vlad Tepes; embora Vlad seja um título e não um nome) não era um sículo e sim um voivode valáquio. Além disso, Vlad Tepes combateu os sículos e boiardos (uma espécie de nobreza daquela região durante aquele período) até a sua morte.

Ainda há outras curiosidades para registrar, mas deixo-as para outro momento. Preciso ficar por aqui e lidar com outras questões agora (uma série de questões de ordens diversas)...

Mas volto com mais curiosidades sobre Drácula, ou melhor, sobre os Dráculas, na medida em que as discrepâncias entre história e ficção se fizeram presentes em minhas observações.

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