Quote: o número de vezes que precisamos concluir algo é bem menor do que imaginamos

Quote: o número de vezes que precisamos concluir algo é bem menor do que imaginamos

Por Éder S.P.V. Gonçalves - junho 08, 2022

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"Mas parece que o número de vezes que precisamos concluir algo é bem menor do que imaginamos, e digo isso por experiência própria. Até tenho a impressão de que, na verdade, nós não necessitamos tanto de conclusões, seja em curto seja em longo prazo."

— citação de "Romancista como vocação" de Haruki Murakami

De fato essa é uma lição que a maioria aprende com o tempo (quando aprende). Eu também já concluí coisas rápido demais e me arrependi do resultado depois. Hoje tento esperar um pouco mais para concluir as coisas, mas as vezes o mundo tenta nos pressionar para acelerarmos esse processo. Creio que uma arte a ser desenvolvida é a de postergar essas conclusões, mesmo que contrariando o mundo.

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Os Dois Suna Mandís e o Fantasma da Mortalha de Fogo

Para o Povo das Mandalas Errantes, um juramento de sangue é uma corrente que não pode ser quebrada. Guiados por um rastro antigo, o caçador Edín e seu filho Diôn, herdeiro de uma arte letal, viajam até os confins das terras esquecidas de Selvamar, um lugar onde as velhas muralhas já não protegem ninguém. Sua presa os leva a Bruma, um vilarejo pesqueiro que se afoga não apenas na névoa, mas em um silêncio pesado de medo. Ali, as pessoas desaparecem nas sombras e um tirano de olhos opacos governa através da superstição e da crueldade, enquanto segredos sujos apodrecem sob as fundações do velho Templo. Mas a caçada dos Suna Mandís logo se choca com um mal que eles não esperavam encontrar: uma Assombração nascida de uma morte injusta, um espectro vingativo que se ergue em meio às chamas para clamar por sua própria justiça. Encurralados entre seu dever sagrado e a fúria sobrenatural que ameaça consumir tudo, pai e filho descobrirão que o traidor que perseguem é apenas o primeiro elo de uma corrente que os levará às portas do caos.

O Bueiro da Rua 13

Bem vindos à Rua 13. Por favor, quando passarem por aqui novamente venham me cumprimentar. Mas se estiverem procurando por respostas, vou logo avisando, aqui vocês não encontrarão nenhuma, por mais que as procurem. Mesmo assim eu sei que vão procurá-las. Esta é, afinal, a grande ironia com os humanos; procuram para não achar, e acham o que não procuram. Em todo caso, venham conversar comigo. Sem isso minha vida seria tão tediosa quando a de um poste na calçada de uma ruazinha monótona.