A última viagem de Deméter em Drácula de Bram Stoker

Um espanto generalizado pairou sobre a multidão ao perceber que a escuna alcançara o porto guiada, como se por um milagree, pela mão de um cadáver!

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A última viagem de Deméter em Drácula de Bram Stoker

A última viagem de Deméter em Drácula de Bram Stoker traz até Londres um Drácula na forma de um enorme cão preto... Mas o que isso quer dizer?

Cuidado, o post de hoje tem muitos spoilers sobre o livro Drácula, de Bram Stoker. Mas se você está lendo esse livro e já passou do capítulo 8, então nada do que direi ou irei teorizar hoje é novidade para você.

Continuo a minha leitura de Drácula, de Bram Stoker... E trago curiosidades sobre os vampiros e mais especificamente sobre os poderes de Drácula. Já vimos, em um post anterior, que Drácula podia controlar os lobos. Mas agora pergunto: ele podia se transformar em um lobo? Ele era também um lobisomem? Afinal já vimos no início do livro que o personagem Jonathan Harker escuta algumas pessoas usando as palavras vrolok e vlkoslak para se referir ao dono do castelo para onde Harker estava rumando. Essas duas palavras são eslovacas e possuem o mesmo significado, podendo se referir ao mesmo tempo a algo como "vampiro" ou "lobisomem". Espero então que me acompanhem na leitura de Drácula e em minhas investigações e pesquisas não oficiais sobre esse tema tão interessante que são os vampiros e outras criaturas da noite...

Um romance epistolar e de fato uma leitura interessante. Nunca li um livro escrito dessa forma: uma coletânea de diários, cartas, recortes de jornais são usados para encadear os eventos da história, dando diversos pontos de vista sobre um mesmo assunto. É como se alguém houvesse compilado um conjunto de registros diferentes e verídicos sobre um determinado fato para contar uma história. Claro, essa foi a intenção de Bram Stoker, fazer a coisa toda de um tal modo que a história tivesse "ares" de relato verídico, com informações e testemunhos diversos compilados e selecionados por alguém interessado em narrar essa história.

Na verdade, antes do capítulo 1 do livro, há uma nota que diz:

"A leitura dos documentos que se seguem esclarecerá por que foram arrumados nessa sequência. Todos os assuntos desncessários foram eliminados para que a história — quase incompatível com as crenças mais atuais — possa se manter como simples fato. Não há, ao longo de toda a história, relatos de acontecimentos passados que teriam sido obscurecidos por falhas de memória: todos os registros selecionados são contemporâneos aos acontecimentos relatados e contados a partir do ponto de vista e dentro do escopo de conhecimento daqueles que o fizeram. — Bram Stoker.

Logo após essa nota, começa o capítulo 1, que é o diário de Jonatham Harker, a partir do momento em que este começa a relatar sua viagem até os Cárpatos de forma sucinta e breve, se atendo a detalhes supercifiais como os horários dos trens (quase sempre atrasados naquela parte do mundo) e sobre a culinária com que se depara nos hotéris de cada lugar, visitas a museus, etc.

Por isso a obra Drácula é classificada como um romance espítolar. Espistolar significa "relativo ao gênero literário cuja forma é a carta" e tem origem na palavra "epístola" que significa justamente carta ou missiva.

No exato momento em que escrevo esse post (dia 15 de Outubro do ano de 2023, em um domingo à tarde, com um clima nublado e propício à preguiça; da qual nunca fui fã), estou no meio do capítulo 8, no diário de Mina Murray (eu odeio interromper um capítulo na metade, mas quando dormimos em cima do livro; literalmente, não há muito o que se fazer a respeito).

Muitos fatos interessantes e passagens curiosas já ficaram para trás.

Esta é uma leitura diferente do que estou acostumado, pois sua linguagem predominante assume ares de relatório ou de relatos. Nem por isso o autor deixa de empregar certa poesia e de colocar em algumas passagens um pouco da narração típica que se esperaria de um romance quando necessário, mas ele o faz por intermédio dos relatos de vários personagens e da forma como cada um deles escreveria essas informações, o que acaba por gerar um estilo diferente do que vemos em outros livros, nos quais um narrador conduz a história do inicio ao fim.

Gostaria de abordar ainda neste post um assunto que vai dar continuidade à linha de raciocinio do último post sobre a minha leitura de Drácula: Drácula é capaz de controlar os lobos?"um enorme e sinistro lobo preto de olhos vermelhos no convés da escuna deméter em uma noite escura e tempestuosa na costa de londres

Nesse último post eu abordei o domínio que Drácula tem sobre os lobos, o que é demonstrado em mais de uma passagem da história. Abordei também que a história aborda que os costumes na região da Transilvânia, ou melhor, suas crenças e folclore, às vezes se referem a Drácula como um vampiro e às vezes como um lobisomem. Eu achei que a ideia era um pouco vaga e que talvez a ideia não era a de dizer que Drácula é um lobisomem no sentido literal, mas sim que era uma criatura com sede de sangue, como um lobisomem o seria, pois da mesma forma o próprio Drácula argumenta que os povos europeus chegaram a sugerir que os guerreiros vikings conhecidos como Berserkers eram lobisomens devido a ferocidade com que agiam em combate.

Bom, mas ao avançar na leitura, cheguei a novas informações que podem sugerir que, para o povo da Transilvânia (do ponto de vista do romance de Drácula, e não da história real desse povo) a criatura Drácula reune em um mesmo monstro as características tanto de um vampiro como de um lobisomem, pois fica claro que ele pode se transformar em um enorme cão preto, de ferocidade e sanguinolência indiscutíveis. Ou seja, não se trata apenas do domínio que Drácula tem sobre os lobos: ele próprio pode assumir a forma de um lobo ou um cão ou algo do tipo...

Pelo menos é o que eu deduzo, pelo que li até o momento.

Inclusive, a passagem da história que fala sobre isso é a mesma que foi adaptada recentemente no cinema como um filme: A ùltima Viagem de Deméter. Eu ainda não assisti a esse filme, mas pretendo assistir quando terminar de ler Drácula. Pelo que vi no trailer (abaixo) o filme parece ser muito bom.

Acontece que Deméter é a escuna na qual Drácula faz sua viagem da Transilvânia para a Europa, a fim de chegar a sua nova residência em Londres.

No livro, há uma passagem no diário de Mina Murray em que lemos em um recorte do Dailygraph de 8 de agosto o seguinte:

"Um espanto generalizado pairou sobre a multidão ao perceber que a escuna alcançara o porto guiada, como se por um milagree, pela mão de um cadáver! Tudo se deu, no entanto, no espaço de tempo mais rápido do que precisei para escrever estas palavras. A escuna, sem se deter atravessou o porto e colidiu com o acúmulo de areia e cascalho banhado por muitas marés e tempestades no canto sudoeste do pier, conhecido na região como Tate Hill.

A colisão provocou um impacto considerável na escuna. Mastros, cordas e cabos, retesados, despencaram. O fato mais peculiar, contudo, foi o surgimento de um imenso cão no convés, como se catapultado do porão do navio pela força do impacto. O animal correu pelo convés e precipitou-se sobre a proa, aterrissando na areia.

Seguinto direto para o penhasco íngremeonde o cemitério se debruça sobre a estradinha para o píer numa inclinação tão vertiginosa e pronunciada que algumas das lápides projetam-se no ar onde o solo cedeu —, o animal desaparece na noite que, para além das áreas iluminadas pelo holofote, parecia ainda mais escura." — Bram Stoker.

Para aumentar ainda mais minha suspeita de que esse cão preto é de fato o Drácula em forma animal, a história nos diz um pouco mais a frente o seguinte:

"Outro assunto que despertou o interesse gera foi o destino do cachorro que estava a bordo e fugiu pela costa quando o navio colidiu. Diversos membros da SPCA, muito atuante em Whitby, se interessaram em salvaguardar o bem-estar do animal. Para decepção geral, porém, o cão não foi encontrado. Parece ter desaparecido por completo da cidade. Especula-se que tenha se assustado e fugido para a charneca, onde ainda pode estar escondido, em pânico.

Alguns temem tal possibilidade, receando que se torne um perigo, por ser evidentemente animal feroz. Hoje cedo um caõ de grande porte, mastim mestiço que pertencia a um comerciante de carvão que mora nas redondezas do pier Tate Hill, foi encontrado morto na via oposta ao quintal de seu dono. Tinha marcas de briga brutal, que pressupóe oponente de grande selvageria, pois a garganta foi dilacerada e seu ventre aberto em corte que parecia feito por garras afiadas." — Bram Stoker

Julgo que para dar cabo de um Mastim mestiço, cão de grande porte, de forma tão selvagem, o cão preto não se trata apenas de um cão e sim de algo mais. Sendo assim, minha suspeita é de que Drácula desembarca da escuna Deméter como um enorme cão preto (segundo a descrição do Dailygraph, mas que poderia muito bem ser descrito como um tipo de lobisomem).

Mas vou ter que ler mais para descobrir se o livro fará questão de responder a esse mistério ou se o deixará em aberto.

No entanto, essa não é a primeira vez que ouço falar de vampiros poderem assumir a forma de um lobo. Vemos isso, inclusive, em alguns jogos icônicos, como Castlevânia (em que um dos poderes de Alucard, filho meio humano de Drácula, é se transformar em um lobo).

Não sei, contudo, qual foi a influência exata de Bram Stoker para formular as características e poderes de Drácula em seu romance.

Em minha pesquisa hoje sobre o tema, eu descobri que existe uma lenda na Romênia, que fala sobre os Varacolaci, um tipo de vampiro que parece ter algumas das características que vemos em Drácula, incluindo o poder de se transformar em animais (poder esse que, aliás, vemos também em Carmilla, a vampira de Karnstein).

Os Varacolaci são vampiros da Romênia que podem se transformar em qualquer animal, incluindo lobos, morcegos, aranhas e insetos. Eles também podem controlar o clima e causar eclipses. Eles são muito poderosos e difíceis de matar, pois seu coração está escondido em algum lugar secreto.

A origem da lenda dos Varacolaci é incerta, mas pode estar relacionada com as antigas crenças pagãs dos povos dacianos e trácios que habitavam a região dos Bálcãs antes da chegada dos romanos. Esses povos adoravam o deus Zalmoxis, que era associado à morte e à ressurreição. Alguns estudiosos sugerem que os Varacolaci seriam uma forma de culto a esse deus, que exigia sacrifícios humanos e animais.

A lenda dos Varacolaci era difundida principalmente na região da Transilvânia, que faz parte da atual Romênia. Essa região é conhecida por sua rica cultura folclórica e por suas histórias de vampiros, lobisomens e bruxas. A Transilvânia também foi o cenário escolhido pelo escritor irlandês Bram Stoker para ambientar seu famoso romance Drácula, publicado em 1897.

A minha suspeita da ligação entre o folclore dos Varacolaci e o romance Drácula é indireta, mas possível.

O crepúsculo se aproxima e agora vou ficando por aqui. Mas, conforme eu prosseguir com minha leitura de Drácula e com minhas pesquisas não oficiais sobre o assunto, retornarei com mais informações a esse respeito.

"um sinistro lobisomem preto sobre as quatro patas e de olhos vermelhos está em um navio a velas durante uma noite escura e tempestuosa com raios e neblina em alto mar"


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Éder S.P.V. Gonçalves
Osasco, SP, Brazil
É um ficcionista trevoso; escreve poema, romance e também conto. Mescla tom sério com humor ao falar sobre fantasia, mistério e terror. Mantém um blog onde posta textos por vezes sombrios e temperados com ácido humor.

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