Breve encontro com Dracooh de Beltraam

 Um garoto de cabelo cumprido sendo observado por um demônio
👻👻👻

Hoje eu encontrei um antigo micro-conto meu. Resolvi postá-lo aqui no Blog. Esse é um dos contos que compunham a minha coletânea “Histórias Sobrenaturais do Folclore Alien, e outras coisas estranhas” (ou H.S.F.A. para simplidicar as coisas), que eu cheguei a publicar no Wattpad (hoje essa coletânea não está mais publicada em lugar algum, então acho que é hora de eu começar a pensar em postar aqui no Blog, e porque não em publicar novamente o H.S.F.A.).

Lembro que a motivação para escrever esse pequeno conto veio de uma noticia que li em algum jornal. Após o conto, deixo um texto que escrevi para acompanhar o conto:

📕🕮📕

CONTO

Breve encontro com Dracooh de Beltraam

Ia eu, dia desses, em minhas andanças pelo mundo à fora, quando, em um mercado, me deparo com uma discussão acalorada. Um tipo "bem sucedido" ralhava com umas seis pessoas, lhes dizendo que não passavam de uns caipiras acomodados, que não se esforçavam para conseguir uma qualificação e por isso, várias oficinas estavam com falta de mão de obra "qualificada" enquanto que eles, mesmo desempregados, aceitavam fazer bicos, pedir esmolas ou depender de outras pessoas para viver. Os outros, que lhe xingavam, sem contudo ter coragem para se aproximar muito do que lhes descia o sermão, eram tipos "esfarrapados" ou, se preferirem os "mal sucedidos" da sociedade.

Eis que o sujeito "bem sucedido" me chamou a atenção por não ser, apesar de sua aparência, uma pessoa de fato. Quando me dei conta, logo entendi o porque dos demais não terem linchado o tipo "bem sucedido" apesar de sua ousadia em enfrentar pessoas que aparentavam "não ter nada a perder". Findo o embate de ideias que ali se apresentava, o chamei de canto e lhe perguntei — apesar do risco que corria em faze-lo — quem é você afinal, que trata a estas pessoas de tal modo? Eu já imaginava, claro, mas precisa ouvir dele para ter certeza.

Ele então me respondeu, espantado por perceber que eu era capaz de identifica-lo como um "Não humano":

Sou um espírito, destes que chegam a ser chamados de demônios por seu povo, tolo e ingênuo. Sou até chamado de "Diabo" por pessoas como estas com quem eu ralhava ainda à pouco. Ora, não percebe, sou Dracooh de Beltraam. Percebe? Eu é quem faço seu povo avançar ao longo de muitos milênios. Dracooh de Beltraam, em português ao menos. Mas tenho outros nomes. Não fosse por mim, ainda estariam rastejando na lama e nas sombras da idade média.

Me alimento do seu sangue, dos seus sonhos, e da sua ambição. Mas em troca lhes dou o que vocês possuem de melhor: civilização e progresso... Bom, claro que não o faço sozinho, há outros como eu trabalhando nisto. Mas enfim, sou eu quem cuida dessa massa de operários necessários a qualquer colmeia.

Vocês aprendem cedo que sua vida, futuro e expectativas me pertencem.

Ah sim, e vocês me temem.

Sou eu quem banco seus governantes e os coloco em seus tronos, gabinetes e escritórios.

Mas, nos últimos tempos, como não há muitas guerras pelo mundo, e a fome já não está com a mesma corda de sempre, muitos de vocês tem feito corpo mole, sabe, como se pudessem escolher não se sacrificar para me sustentar.

Deixe estar. Uma hora dessas lhes coloco na linha. Ah se coloco...

Concluiu ele com um riso maldoso no rosto, já virando-se e indo-se para a encruzilhada que estas criaturas atravessam para chegar à suas moradas não terrenas.

Dracooh de Beltraam. Quem diria que toparia com esta criatura. Nunca simpatizei com ele e com seus métodos.

Mas que remédio. Como ele mesmo disse, em nossa "ingenuidade" típica o criamos e somos, desde então, seus reféns. Claro, ele não está sozinho. Mas nós também não. Pena que nossa ingenuidade nos impede de nos levantarmos contra criaturas como ele.

📕🕮📕

COMENTÁRIO

Faltam profissionais qualificados para o mercado, disse alguém, em algum jornal, site, televisão — ou em todos eles, neste caso.

Sim, faltam — aqui no Brasil, que é onde esta “afirmação” fora dita.

Mas se faltam profissionais qualificados e também há desempregados; outra “afirmação” não menos verdadeira, devo pensar que, ou faltam porque são os desempregados culpados por não se qualificarem ou porque  a qualificação não lhes cabe.

Pensando um pouco sobre o assunto; tendo eu um pouco de vivencia com várias verdades do dia-a-dia, acredito que é porque “a qualificação não lhes cabe”.

E por que não lhes cabe?

Vejamos, a pessoa sabe, quando ainda jovem — sabe por observar e por ser ensinada — que o mercado não será seu amigo e sim um inimigo a ser vencido: você só conseguirá alguma coisa se for o melhor entre os melhores e mesmo assim, terá que se sacrificar muito para conseguir pouco. Conforme a pessoa cresce, a profecia se concretiza, de fato, precisa trabalhar muito para pouco retorno. Não falarei sequer sobre a educação publica, gratuita, obrigatória e falida a qual "Todos" são forçados pelo estado — e por "Todos", não me refiro, obviamente, a quem pode pagar por uma educação melhor.

Assim, prossigamos: quando a pessoa pensa "preciso me qualificar para conseguir algo melhor"; o que podemos interpretar por salário e qualidade de vida, o problema é dela. Exatamente: o problema é dela! 

Para o mercado — ou, mais especificamente para a empresa — o problema é da pessoa. Se ela quiser estudar e trabalhar, terá de se virar para conseguir conciliar as duas coisas. Terá que se virar para despender tempo e dinheiro que não possui em um curso de graduação — no qual ingressa despreparado devido ao péssimo ensino público — mas haverá quem diga que se a pessoa quiser, ela "corre atrás e consegue", uma frase quase mágica: "corre atrás que você consegue", talvez até fosse mesmo capaz de fazer mágica, não fosse pelo fato que as pessoas que precisam "correr atrás" e fazer "mágica" são pessoas entre os seus 7 e 16 ou 17 anos, pergunto-me então, porque algumas pessoas, entre seus 40 e 70 não "correm atrás e consertam o país", afinal, é só "correr atrás" que a "mágica" da "fada do corre atrás" fará milagres.

Claro que, fosse um caminho garantido para se qualificar e com isso obter um maior retorno do mercado de trabalho, então haveria de ser um sacrifício coroado com glórias; mas é claro que não é assim. Isso é só fantasia barata vendida às pessoas. Primeiro, como o sistema todo está — e por sistema interpretemos "país" — , a pessoa se esforça de forma hercúlea para extrair o mínimo possível em sua "escola de graduação", sendo que o correto seria aprender o máximo do máximo possível, isto é, não se ingressa em uma graduação em condições de se extrair de lá o máximo potencial, pois é humanamente impossível: pelo contrário, entra-se para extrair o minimamente suficiente para conseguir o papelzinho "diploma". Mas não é por incompetência que isso ocorre — há até quem se desdobre e concluí a jornada extraordinária de trabalhar, estudar, cuidar da família e é um excelente aluno, mas mesmo assim, ele o seria ainda melhor, não fosse pelo fato de que o problema é dele. Mas voltando, não é que as pessoas extraem o minimo possível por incompetência, é simplesmente uma limitação humana: uma jornada de trabalho que vai das 8 às 18 significa começar a labuta uma ou duas horas antes — algo entre 6 e 7 horas — e concluí-la uma ou duas horas depois, isto desconsiderando possíveis horas extras exigidas pela empresa de modo incisivo — ora, pessoas que não se dispõe às horas extras são"mal vistas" no mundo corporativo e frequentemente as preferidas em um corte de pessoal. Bom, mas não é por maldade que a empresa faz isso; é apenas uma questão de matemática: Lucrar ao menor custo possível.

Voltemos agora para as pessoas que tentam se qualificar no cenário acima; elas terão que sair da empresa e ir para sua graduação, já cansados e com pouco tempo disponível, terão de estudar para provas, seminários, precisarão ler livros, etc, em algum horário que não seja aquele que comprometa seus compromissos familiares, suas necessárias horas de sono, e principalmente que não comprometa o seu "Precioso", "Querido" e "Estimado" emprego. Este que, diante do esforço da pessoa diz que se ela quer se qualificar, o problema é dela. Se ela não se qualificar o azar é dela.

Neste cenário, quando a pessoa percebe que, mesmo se qualificando a empresa parece não reconhecer que ela merece maior salário, melhor qualidade de vida, ou o que quer que seja, ela passa a pensar "não vale a pena me sacrificar" — porque como vimos, não se trata de esforço, trata -se de sacrifício — e com isso chegamos neste cenário, no qual há vagas, mas falta profissional qualificado. Há desempregados, mas a qualificação que lhes daria um emprego parece não lhes caber, pois para consegui-lo sem contudo ser certo o seu retorno, é preciso um sacrifício para o qual não esperam glórias.

É irônico pensar que a educação pública, gratuita e obrigatória não tenha nenhuma serventia para ocupar vagas no mercado de trabalho de modo a garantir uma vida adulta digna a quem quer que seja, sendo que, é esta mesma educação que é forçada às pessoas pelo governo.

É irônico porque este governo, representado por políticos, tem suas campanhas eleitorais financiadas por empresas — ou seja, pelo mercado — e este o faz para garantir seus interesses imediatos: Lucro.

Mesmo que se fale tanto em dar às empresas responsabilidades ditas "sociais" — como meio ambiente, combate à exploração infantil, etc — e "qualidade de vida" — se é que se pode chamar de "qualidade de vida" os benefícios que são vendidos como tal —  não se vê, por outro lado a responsabilidade por uma educação realmente funcional que permita aos educados viver dignamente.

Se não há profissionais qualificados a culpa é do mercado.

Deveria ser dele a responsabilidade pelas escolas. Deveriam eles construir e manter as escolas que lhes dão os profissionais de que precisam. Afinal, as pessoas não recebem dos políticos eleitos pelas empresas os recursos com os quais poderiam se qualificar.

Não fosse verdade que as empresas elegem governantes, elas não bancariam suas campanhas.

Comentários

Minha foto
Éder S.P.V. Gonçalves
Osasco, SP, Brazil
É um ficcionista trevoso; escreve poema, romance e também conto. Mescla tom sério com humor ao falar sobre fantasia, mistério e terror. Mantém um blog onde posta textos por vezes sombrios e temperados com ácido humor.

Postagens mais visitadas deste blog

O Tigre, de William Blake

Ticê: a feiticeira que se tornou a deusa do submundo

Yokais: as criaturas sobrenaturais do folclore japonês e sua história

Filtrando pelo campo TSK_STATUS

Carmilla: a vampira de Karnstein

Drácula: é capaz de controlar os lobos?

A lenda do Mapinguari: tudo o que você precisa saber sobre o monstro da Amazônia

Jurupari: o demônio dos sonhos

Nomes de gatos pretos: inspirações da literatura fantástica

Hajime no Ippo e o Espírito de Desafiante

📮 Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

👁‍🗨 MARCADORES

Curiosidades Leituras crônicas de escritor crônicas de um autor independente O Conde de Monte Cristo Alexandre Dumas filosofia Livros espada e feitiçaria Entretenimento Poemas folclore Fantasia Sombria Memorandos a rua dos anhangás histórias de mistério histórias de terror vampiros Contos literatura gótica Caravana Sombria diário halloween dicas Os Demônios de Ergatan histórias de fantasma lobisomens Bram Stoker Oitocentos Aromas de Devaneio PODCASTS escrita games histórias de aventura sagas Drácula O Leão de Aeris Psicotrápolas lendas lendas urbanas mitologia Atividade Física Conan o Bárbaro Histórias Sobrenaturais de Rudyard Kipling O Governador das Masmorras Rudyard Kipling Via Sombria conan exiles critica social kettlebell lua cheia micro contos natal paganismo resenha sociedade séries Exercícios de Criatividade O Ventre de Pedra arqueologia feriado girevoy sport gyria inteligência artificial krampus krampusnacht masmorras papai noel séries de tv xbox Robert Ervin Howard cultura pagã estrela negra folclore guarani ia liberdade melkor morte quadrinhos Capas Desenvolvimento de Jogos Ilustrações Os Segredos dos Suna Mandís Passeios Space Punkers era hiboriana game designer harpia histórias de horror histórias góticas hq humanidade indicação de séries mangá netflix personagens poema gótico política prisão As Aventuras do Caça-Feitiço Conto Diana Haruki Murakami História J.R.R.Tolkien Joseph Delaney O DIÁRIO DE IZZI Romancista como vocação Sandman V de Vingança Vampiros na literatura Wana anhangás animes aranhas arquivo umbra arte bruxas chatgpt criação de histórias cultura gótica cultura japonesa cães estações do ano facismo fanfic fantasia fantasmas festividades gatos pretos godot jogos jurupari mitologia brasileira outono paródia protheus sexta-feira 13 superstições totvs vida vingança A Fênix na Espada Café Holístico Carmilla: a vampira de Karnstein Cristianismo Joseph Conrad Joseph Sheridan Le Fanu O Chamado Selvagem O Coração das Trevas O Homem Sem Memória O Mentalista Terry Pratchett age of war anime animes de esporte anotações bokken bruxaria cadernos capa castlevania ceticismo conto de terror cotia crenças criatividade culto aos mortos demônios dia de todos os santos diabo drama educação engines espada espada de madeira espiritualidade evernote família farmer walk ficção ciêntifica ficção fantástica folclore indígena folclore japonês fotografias funcom hajime no ippo horror cósmico inverno leitores listas literatura lobos lua azul magia matrix megafauna mitologia indígena monstros natureza notion objetos amaldiçoados opinião palácio da memória podcast ratos reforma sea of thieves sinopse série de terror templo zu lai tigre tutoriais utilidades viagem no tempo vila do mirante vlad tepes wicca xamanismo youkais Áudio-Drama A Arte da Guerra A Balada dos Dogmas Ancestrais A Cidade dos Sete Planetas A Cidadela Escarlate A Ilha do Tesouro A Sede do Viajante A Voz no Broche Age Of Sorcery Akira Toryama Anne Rice Arthur C. Clarke As Mil e Uma Noites As Sombras do Mal Aventura Bad and Crazy Barad-dûr Berkely BlackSails Blog Breve encontro com Dracooh de Beltraam Bushido Caninos Brancos Canto Mordaz Carta Para um Sábio Engenheiro Cartas Chuck Hogan Clássicos Japoneses Sobrenaturais Daniel Handler Direitos Iguais Rituais Iguais Discworld Divulgação Doctor Who Dragon Ball Eiji Yoshikawa Elizabeth Kostova Elric de Melniboné Entrevista com o Vampiro Fantasia Épica Full Metal Alchemist Gaston Leroux Genghis Khan Grande A'Tuin Guillermo Del Toro Hoje é Sexta-Feira 13 e a Lua está Cheia Jack London Johann Wolfgang von Goethe Jornada de Autodescoberta Joseph Smith Katana Zero Lemony Snicket Lestat de Lioncourt Lord Byron Lord Ruthven Louis de Pointe du Lac Mapinguari Michael Moorcock Michelly Mordor Musashi Na Casa de Suddhoo Na toca dos ratos letrados Nergal Novela O Escrínio de Pooree O Fabuloso Maurício e seus Roedores Letrados O Feiticeiro de Terramar O Historiador O Hobbit O Jirinquixá Fantasma O Lobo O Lobo das Planícies O Mar O Mundo de Sofia O Ogro Montês O Primeiro Rato Letrado O Rei de Amarelo O Senhor dos Anéis O Sexo Invisível O Sonho de Duncan Parrennes O Tigre O Tigre e o Pescador Obras das minhas filhas October Faction Olga Soffer Os Incautos Os Livros da Selva Os Ratos Letrados Outono o Gênioso Oz Oz City Pedra do Teletransporte Pituxa Polo Noel Atan Red John Rei Ladrão & Lâmina Randômica Richard Gordon Smith Robert E. Howard Robert Louis Stevenson Robert William Chambers Rotbranch Safira Samhain Sarcosuchusimperator Simbad Sobre a Escrita Sociedade Blake Stephen King Stranger From Hell TI Tevildo Thomas Alva Edison Tik Tak Tomas Ward Ursula K. Le Guin Vida e Morte Wassily Wassilyevich Kandinsky William Blake Wyna daqui a três estrelas Yoshihiro Togashi Yu Yu Hakusho absinto aho aho akemi aleijadinho algoritmos alienígenas aluguel amazônia amor anagramas andarilhos animais de estimação animação ano novo aranha marrom aranha suprema arquétipo artesanato astronomia atalho atitudes autopublicação aves míticas azar balabolka baladas banho frio banho gelado bicicleta bienal do livro biografia blogger bokuto boxe bugs caderno de lugar comum calçados militares caminhos escuros carlos ruas carnaval carta do chefe Seatle casa nova casas mal assombradas castelos castelos medievais categorias cavaleiro da lua celebrações pagãs chalupa chonchu chrome cidadania cientista civilização ciência condessa G condomínio configuração consciência conto epistolar coragem cordilheira dos andes crianças criaturas fantásticas criaturas lupinas crimes cultura brasileira cultura otaku cárcere dark rider dark side democracia deusa da lua e da caça dia das crianças dia de finados dia do saci dia dos mortos distopias diy doramas eclipse eclipse do sol eclipse solar ecologia el niño ema encantos esboços escultura escuridão espírito de luta espíritos exoplanetas falta de energia elétrica faça você mesmo feiticeiras feitiçaria feitiços felicidade felipe ferri fome fonte tipográfica fonógrafo fortuna fundação japão game pass gratidão greve gênero hitória hobby homenagem homens humor husky hábitos saudáveis ia para geração de imagens idealismo identidade igualdade de gênero imaginação imaterialismo inquisição jaci jaterê japão japão feudal jogos 2d jogos de plataforma jornada kami katana kendo kraken kraken tinto labirintos labirintos 2D lealdade leitor cabuloso lenda guarani lendas antigas leste leviathan licantropia linguagem de programação literatura aventuresca literatura fantástica literatura inglesa live action livros infanto juvenis loop lua de morango lugares mal assombrados lógica de programação malaquias mandalas mangaká matemática mawé mazolata mboi-tui meio ambiente melancolia memorização mercado de trabalho meu rh microsoft midjourney mitologia grega mitologia japonesa mitologia árabe mitra miyamoto musashi mizu moccoletto mochila modelo de linguagem modo escuro molossus monograma montanha morgoth morpheus moto motoqueiro mudança mudanças climáticas mulheres mundos método wim hof músicas neil gaiman noite eterna nomes de gatos pretos nona arte nostalgia o que é vida objetos mágicos ogros oração os sete monstros osamu tezuka patriarcado pena pensamentos perpétuos pesadelos pescador piedade piratas pluto pod cast poderes povo nômade povos aborígenes predadores prefácio primavera primeiras impressões problemas profecia pterossauro publicação independente qualidade de vida quarta parede reclamação reflorestamento religião religião de zath rio Pinheiros rio Tietê ritual robôs roc roca roda do ano roma antiga romantismo cósmico romênia roque sacerdotisas de zath samurai de olhos azuis sarcosuchus Imperator saturnalia saturnália saúde segredos seres fantásticos serpente-papagaio sexo frágil sintetizador de voz smilodon sobrenatural sobrevivencialismo solstício solstício de inverno solstício de verão sonhar sophia perennis sorte suna mandís sustentabilidade série tau e kerana teclado telhado telhas de pvc templo de hachiman tempo teoria das cores terror texto em fala ticê tigre dente de sabre totvs carol transilvânia travessão treinameno treinamento treino trevas trickster tumba de gallaman tv título um sábado qualquer universidades van helsing varacolaci vendaval verão vida em condomínio vigília da nevasca windows wombo art xintoísmo ymir yokai yokais youkai yule zath zoonoses águia ódio
Mostrar mais