Tortuga: A Verdade Sombria sobre os Piratas do Século XVII

 

Personagens Rogério, Lorencilo, De Grammond no cenário selvagem de Tortuga com frotas de navios piratas ancorados na enseada da ilha, retratando o quotidiano e brutal dos piratas do século XVII num estilo artístico que reflecte a autenticidade da época.

📖

...nascemos maus e em nada semelhantes a Deus. Não por acaso a Igreja condena ao castigo eterno as crianças que morrem antes de serem batizadas. Isso porque não as considera de forma alguma naturalmente boas. — Tortuga de Valerio Evangelisti

Eu sempre gostei muito de histórias de pirata e não à toa não é a primeira vez que estes vilões dos mares dão as caras por aqui. Já falei anteriormente do livro A Ilha do Tesouro e da série Black Sails. Além disso, em um dos meus livros, piratas e corsários são figuras presentes, como Norvigo Zabista que é o grande antagônista de Os Demônios de Ergatan (que eu provavelmente vou re-publicar com outro nome). Por isso hoje eu volto a falar de outra leitura sobre esse tema; uma leitura que concluí recentemente e foi uma grata descoberta: Tortuga, de Valério Evangelisti.

No coração do Caribe, onde o sol inclemente testemunha a brutalidade dos homens e o mar guarda segredos mais profundos que suas fossas, emerge a figura de Rogério, um ex-jesuíta cuja fé é posta à prova nas águas turbulentas da pirataria. “Tortuga”, de Valerio Evangelisti, não é apenas uma narrativa sobre piratas; é um mergulho nas águas escuras da alma humana, onde a violência, a misoginia, o racismo e os rancores políticos se entrelaçam com a filosofia de uma confraria de piratas conhecida como “Irmãos da Costa”.

Sinopse

A história se passa em 1685, um tempo em que a glória dos piratas de Tortuga está com os dias contados. A França, outrora aliada, retira seu apoio à frota pirata, forçando-os a uma última e desesperada aventura para sobreviver e assim os Irmãos da Costa decidem saquear a cidade de Campeche, no México. É neste cenário que conhecemos Rogério de Campos, um homem atormentado por um passado obscuro, capturado e recrutado à força para se tornar contramestre dos Irmãos da Costa. O livro de Evangelisti bombardeia o mito romântico dos piratas, revelando a verdadeira escuridão de suas almas.

O Momento Histórico e a Pirataria

O século XVII foi marcado por conflitos e alianças voláteis entre nações europeias, e a pirataria floresceu como uma consequência direta dessas tensões. Os piratas não eram apenas ladrões; eles eram peões em um jogo de poder maior, frequentemente utilizados como ferramentas de guerra econômica sob a bandeira da corso.

Evangelisti não se furta em mostrar a pirataria como ela realmente era: um mundo cruel e implacável, onde a vida valia pouco. A violência é constante, as mulheres são tratadas como objetos, o racismo é institucionalizado e a escravidão é uma prática repugnante e lucrativa.

A Escravidão nas Águas do Caribe

A escravidão é um tema importante em “Tortuga”, refletindo a realidade cruel da época. Os piratas, muitas vezes retratados como figuras libertárias, também participavam do comércio de escravos, um lembrete sombrio de que a liberdade no mar muitas vezes vinha à custa da liberdade dos outros.

A Filosofia dos Irmãos da Costa

Os Irmãos da Costa representam uma filosofia de vida livre, desafiando não apenas as leis dos homens, mas também as leis de Deus e assim eles rejeitam a autoridade das monarquias e da Igreja, e lutam por um mundo onde todos os homens são livres para praticar a lei do mais forte e brutal sem precisar de regras ou religião para justificar seus atos. Claro, nem sempre essa liberdade se estende aos escravos; vistos como seres menos que humanos e por isso mais fracos e dignos de serem explorados como meras mercadorias. Para Rogério, essa filosofia é inicialmente repulsiva, mas à medida que ele navega pelas águas traiçoeiras da pirataria, ele começa a ver o mundo através de uma nova lente, questionando não apenas sua fé, mas também as estruturas de poder que governam o mundo.

O Conflito de um Homem Entre Dois Mundos

Rogério é um personagem complexo e intrigante. Ele é um homem de fé que se vê obrigado a navegar em um mar de vícios, transgressões e a crueldade da escravidão. Ao longo da história, ele se debate entre sua formação religiosa e a atração pela liberdade e igualdade pregadas pelos piratas, mas a escravidão o confronta com os limites de sua moral.

A Escravidão em Tortuga

Nas águas turvas do Caribe, a escravidão não era apenas uma sombra; era uma presença palpável, uma mancha escura na alma da humanidade. A obra de Valerio Evangelisti não poupa detalhes ao descrever a captura violenta, o transporte desumano e a venda de pessoas negras e indígenas, tratadas não como seres humanos, mas como mercadorias a serem trocadas por ouro e prata.

Para os piratas, homens endurecidos pelas batalhas e pela ganância, a escravidão era vista como um caminho para a riqueza e o poder. Eles não hesitavam em submeter seus cativos a trabalhos forçados, humilhações públicas e castigos tão cruéis que até mesmo as ondas do mar pareciam chorar por justiça.

Mas nem todos os piratas compartilhavam dessa visão. A escravidão era um fator de divisão entre eles; enquanto alguns defendiam a prática como um direito adquirido pelo poder de suas armas, outros questionavam sua moralidade. Esses homens, embora poucos, viam nos olhos dos escravizados um reflexo de sua própria busca por liberdade – uma liberdade que, paradoxalmente, eles negavam a outros.

Este conflito moral era um microcosmo das tensões que fervilhavam nas águas do Caribe, onde a lei do mais forte muitas vezes se chocava com os sussurros da consciência.

Curiosidades

Em “Tortuga”, Valerio Evangelisti nos oferece uma janela para o passado, não através de uma lente embaçada pela mitologia, mas com a clareza cortante da verdade histórica. Suas páginas são o resultado de pesquisas históricas rigorosas, uma tapeçaria tecida com os fios da realidade, onde cada evento e costume é retratado com uma precisão que ressoa através dos séculos.

A linguagem de Evangelisti é um convite para embarcar em um navio fantasma, navegando por um mar de palavras ricas e descritivas que transportam o leitor diretamente para o convés de um galeão pirata. Lá, entre o cheiro de pólvora e o gosto salgado do mar, somos confrontados com os horrores e contradições da vida pirata. A escravidão, longe de ser um mero pano de fundo, é trazida à tona com uma honestidade brutal, forçando-nos a encarar a realidade daqueles que foram acorrentados e vendidos, cujas vozes foram silenciadas pela história.

A narrativa de Evangelisti é um redemoinho de suspense, ação e reviravoltas. Como um mestre contador de histórias, ele tece uma trama que prende a atenção do leitor do início ao fim. Mas “Tortuga” é mais do que apenas entretenimento; é um convite à reflexão. À medida que as páginas viram, somos levados a ponderar sobre as sombras da escravidão, sobre os ecos de injustiça que ainda ressoam em nosso mundo moderno.

Conclusão

Valerio Evangelisti, em “Tortuga”, não nos entrega um mero romance de piratas; ele nos presenteia com um espelho que reflete as profundezas da alma humana. A obra é um convite à introspecção, um chamado para contemplarmos os valores que sustentam nossa sociedade, a incessante busca pela liberdade e a repulsa visceral à abominação da escravidão.

Por isso que eu acho que esse livro é indicado para os Amantes de:

Aventuras Épicas: “Tortuga” é uma jornada épica pelos mares revoltos da história, onde cada onda é uma aventura que desafia a coragem dos mais bravos.

Ficção Histórica: Com uma narrativa ancorada em fatos, o livro nos transporta para uma era onde a linha entre o mito e a realidade é tão tênue quanto a lâmina de uma espada.

Personagens Complexos: Evangelisti pinta seus personagens com pinceladas de complexidade, cada um carregando o peso de seus próprios demônios e desejos.

Temas Profundos: Liberdade, igualdade, religião e a luta contra a escravidão são os pilares que sustentam a trama, convidando o leitor a uma reflexão sobre esses temas eternos.

Estômago Forte: Para encarar o lado sujo da natureza humana ao constatar que a sociedade já passou por situações horrendas como as retratadas na história e ainda passa por essas situações em vários recantos do mundo contemporâneo; sejam em situações de guerra, conflitos civis ou em países em condições de extrema pobreza.

“Tortuga” é uma obra que não se pode ignorar. É um livro que desafia o leitor a mergulhar nas águas escuras da pirataria, sem omitir a crueldade da escravidão. É uma leitura que ressoa com o som das correntes quebradas, que transporta para um mundo onde a aventura se entrelaça com a violência, a redenção e a resistência à opressão. Ao virar a última página, você se encontrará questionando seus próprios valores, com a certeza de que a jornada por “Tortuga” é uma que permanecerá com você muito tempo após o livro ser fechado.

Agora eu vou aproximar minha corveta de alguma enseada tranquila em alguma ilha bucólica e desconhecida. Vou ancorar ali, tomar meu diário em mãos, descer em terra e procurar algum canto confortável para escrever um pouco e quem sabe ler Capitão Blood antes que o mar me convoque para novas aventuras em águas tempestuosas ou em ilhas selvagens habitadas por criaturas estranhas... ⛵

Navio pirata e Piratas em Tortuga




Comentários

Seguidores

Visualizações de página do mês passado

Postagens mais visitadas deste blog

O Tigre, de William Blake

Yokais: as criaturas sobrenaturais do folclore japonês e sua história

Como configurar os níveis de aprovação no app Meu RH da Totvs?

Carmilla: a vampira de Karnstein

Filtrando pelo campo TSK_STATUS

Hajime no Ippo e o Espírito de Desafiante

Como fazer o travessão no Windows

Jurupari: o demônio dos sonhos

Ticê: a feiticeira que se tornou a deusa do submundo

À mercê dos dias, do tempo: Quote de Goethe

📮 Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

👁‍🗨 MARCADORES

Curiosidades Leituras crônicas de escritor crônicas de um autor independente Livros O Conde de Monte Cristo Alexandre Dumas filosofia Entretenimento espada e feitiçaria Fantasia Sombria folclore halloween Poemas Memorandos a rua dos anhangás histórias de mistério histórias de terror vampiros Contos diário literatura gótica Caravana Sombria dicas lobisomens Os Demônios de Ergatan escrita histórias de aventura histórias de fantasma sagas Bram Stoker Oitocentos Aromas de Devaneio PODCASTS games lendas lendas urbanas lua cheia Atividade Física Drácula O Governador das Masmorras O Leão de Aeris Psicotrápolas Rudyard Kipling mitologia sociedade séries de tv Conan o Bárbaro Histórias Sobrenaturais de Rudyard Kipling Via Sombria conan exiles critica social kettlebell micro contos natal paganismo resenha séries Exercícios de Criatividade O Ventre de Pedra arqueologia feriado girevoy sport gyria indicação de séries inteligência artificial krampus krampusnacht masmorras papai noel xbox Robert Ervin Howard cultura pagã estrela negra folclore guarani ia liberdade melkor morte política quadrinhos Capas Desenvolvimento de Jogos História Ilustrações J.R.R.Tolkien Os Segredos dos Suna Mandís Passeios Space Punkers bruxas era hiboriana game designer harpia histórias de horror histórias góticas hq humanidade literatura mangá netflix personagens poema gótico prisão sinopse A Guerra dos Tronos Anne Rice As Aventuras do Caça-Feitiço Conto Crônicas de Gelo e Fogo Diana Entrevista com o Vampiro George R.R. Martin Haruki Murakami Joseph Delaney O DIÁRIO DE IZZI O Homem Sem Memória Romancista como vocação Sandman V de Vingança Vampiros na literatura Wana anhangás animes aranhas arquivo umbra arte bruxaria chatgpt criatividade criação de histórias cultura gótica cultura japonesa cães estações do ano facismo fanfic fantasia fantasmas festividades ficção fantástica gatos pretos godot jogos jurupari lobos magia mitologia brasileira opinião outono paródia protheus sea of thieves sexta-feira 13 sobrenatural superstições totvs vida vingança A Fênix na Espada Amazon Prime Aventura Café Holístico Carmilla: a vampira de Karnstein Cristianismo Joseph Conrad Joseph Sheridan Le Fanu O Chamado Selvagem O Coração das Trevas O Mentalista O Senhor dos Anéis OBRAS Terry Pratchett age of war aho aho anime animes de esporte anotações bokken cadernos capa castlevania ceticismo conto de terror cotia crenças criaturas fantásticas culto aos mortos demônios dia de todos os santos diabo drama educação engines espada espada de madeira espiritualidade evernote família farmer walk feitiçaria ficção ciêntifica folclore indígena folclore japonês fotografias funcom hajime no ippo horror cósmico inverno jaci jaterê leitores lenda guarani lendas antigas leviathan listas lua azul lua de morango matrix mboi-tui megafauna mitologia indígena monstros mudanças climáticas natureza notion objetos amaldiçoados os sete monstros lendários palácio da memória piratas podcast ratos reforma seres fantásticos solstício de inverno série série de terror tau e kerana templo zu lai tigre tutoriais utilidades viagem no tempo vila do mirante vlad tepes wicca xamanismo youkais Áudio-Drama 1ª temporada A Arte da Guerra A Balada dos Dogmas Ancestrais A Cidade dos Sete Planetas A Cidadela Escarlate A Enciclopédia de Bars A Ilha do Tesouro A Sede do Viajante A Voz no Broche Adaptações do Zorro Age Of Sorcery Akira Toryama Anéis de Poder Arquivo X Arthur C. Clarke As Mil e Uma Noites As Sombras do Mal Bad and Crazy Barad-dûr Basquete Berkely BlackSails Blog Breve encontro com Dracooh de Beltraam Bushido Caninos Brancos Canto Mordaz Carta Para um Sábio Engenheiro Cartas Chris Carter Chuck Hogan Clássicos Japoneses Sobrenaturais Colin Bridgerton Dana Scully Daniel Handler Direitos Iguais Rituais Iguais Discworld Divulgação Doctor Who Dragon Ball Eiji Yoshikawa Elizabeth Kostova Elric de Melniboné Esporte Fantasia Épica Fox Mulder Full Metal Alchemist Gaston Leroux Genghis Khan Grande A'Tuin Guillermo Del Toro Hoje é Sexta-Feira 13 e a Lua está Cheia Jack London Johann Wolfgang von Goethe Johnston McCulley Jornada de Autodescoberta Joseph Smith Julia Quinn Katana Zero Lady Whistledown Lemony Snicket Lestat de Lioncourt Lord Byron Lord Ruthven Louis de Pointe du Lac Mapinguari Michael Moorcock Michelly Mordor Musashi Na Casa de Suddhoo Na toca dos ratos letrados Nergal Novela O CADERNO DE LILIAN O Escrínio de Pooree O Fabuloso Maurício e seus Roedores Letrados O Feiticeiro de Terramar O Historiador O Hobbit O Jirinquixá Fantasma O Lobo O Lobo das Planícies O Mar O Mundo de Sofia O Ogro Montês O Primeiro Rato Letrado O Rei de Amarelo O Sexo Invisível O Sonho de Duncan Parrennes O Tigre O Tigre e o Pescador O Vampiro Lestat Obras das minhas filhas October Faction Olga Soffer Os Bridgerton Os Incautos Os Livros da Selva Os Ratos Letrados Outono o Gênioso Oz Oz City Pedra do Teletransporte Penelope Pituxa Polo Noel Atan Red John Rei Ladrão & Lâmina Randômica Richard Gordon Smith Robert E. Howard Robert Louis Stevenson Robert William Chambers Romance histórico Rotbranch Safira Samhain Sarcosuchusimperator Simbad Sobre a Escrita Sociedade Blake Stephen King Stranger From Hell Série Zorro TI Tevildo Thomas Alva Edison Thomas Hobbes Tik Tak Tomas Ward Tortuga Ursula K. Le Guin Valerio Evangelisti Vida e Morte Vó Mais Velha Wassily Wassilyevich Kandinsky William Blake Wyna daqui a três estrelas Yoshihiro Togashi Yu Yu Hakusho Zorro absinto akemi aleijadinho algoritmos alienígenas alquimia aluguel amazônia amor anagramas andarilhos animais de estimação animação aniversário ano novo análise aranha marrom aranha suprema arquétipo artesanato astronomia atalho atitudes auroques autopublicação aves míticas azar balabolka baladas banho frio banho gelado bicicleta bienal do livro biografia blogger bokuto boxe bugs caderno de lugar comum calçados militares caminhos escuros carlos ruas carnaval carta do chefe Seatle casa nova casas mal assombradas castelos castelos medievais categorias cavaleiro da lua celebrações pagãs chalupa chonchu chrome cidadania cientista civilização ciência condessa G condomínio configuração consciência conspiração conto epistolar coragem cordilheira dos andes corsários crianças criaturas lupinas crimes cultura brasileira cultura otaku cárcere dark rider dark side democracia deusa da lua e da caça devaneios dia das crianças dia de finados dia do saci dia dos mortos distopias diy doramas eclipse eclipse do sol eclipse solar ecologia el niño ema encantos esboços escultura escuridão espírito de luta espíritos exoplanetas falta de energia elétrica faça você mesmo feiticeiras feitiços felicidade felipe ferri ficção científica filmes fome fonte tipográfica fonógrafo fortuna fundação japão férias game pass gratidão greve guaraú gênero harpias histórias de pescador hitória hobby homenagem homens humor husky hábitos saudáveis ia para geração de imagens idealismo identidade igualdade de gênero imaginação imaterialismo inquisição japão japão feudal jogos 2d jogos de plataforma jornada kami katana kendo kraken kraken tinto kurupi labirintos labirintos 2D lealdade leitor cabuloso leituras da Lilian leste leviatã licantropia linguagem de programação literatura aventuresca literatura fantástica literatura inglesa live action livros infanto juvenis lobisomem lobo lobos gigantes loop lugares mal assombrados luison lógica de programação malaquias mandalas mangaká matemática mawé mazolata meio ambiente melancolia memorização mercado de trabalho meu rh microsoft midjourney mistério mitologia grega mitologia guarani mitologia japonesa mitologia árabe mitra miyamoto musashi mizu moccoletto mochila modelo de linguagem modo escuro molossus monograma montanha morgoth morpheus moto motoqueiro moñái mudança mulheres mundos método wim hof músicas narrativa navios piratas neil gaiman noite eterna nomes de gatos pretos nomes para livros nomes para sagas nona arte nostalgia o inverno está chegando o que é vida objetos mágicos ogros oração os sete monstros osamu tezuka ovni patriarcado pena pensamentos perpétuos pesadelos pescador piedade piratas do caribe pluto pod cast poderes porto real povo nômade povos aborígenes praia predadores prefácio primavera primeiras impressões problemas profecia pterossauro publicação independente qualidade de vida quarta parede reclamação reflorestamento religião religião de zath resenhas rio rio Pinheiros rio Tietê rio guaraú ritual robôs roc roca rock roda do ano roma antiga romantismo cósmico romênia roque sacerdotisas de zath samurai de olhos azuis sarcosuchus Imperator saturnalia saturnália saúde segredos serpente-papagaio sexo frágil sintetizador de voz sistema mágico smilodon sobrevivencialismo solstício solstício de verão sonhar sophia perennis sorte suna mandís suspense sustentabilidade teclado teju jagua telhado telhas de pvc templo de hachiman tempo teoria das cores terror texto em fala ticê tigre dente de sabre totvs carol transilvânia travessão treinameno treinamento treino trevas trickster trilha na mata tumba de gallaman tv título um sábado qualquer universidades van helsing varacolaci vendaval verão vida em condomínio vigília da nevasca westeros windows winterfell wombo art xintoísmo ymir yokai yokais youkai yule zath zoonoses águia ódio
Mostrar mais

Apresentando a Saga O Governador das Masmorras

Apresentando a Saga O Governador das Masmorras
Em o Ataque da Estrela Negra, conhecemos o relato sinistro sobre a trágica queda de uma cidadela marítima que foi engolida em uma única noite por forças malignas além da compreensão humana. Esta história se passa em um universo fantástico e exótico, cujos personagens se envolvem em mistério, violência, rebeliões sangrentas, seitas malignas, criaturas sobrenaturais com habilidades e intenções ocultas e uma narradora tão misteriosa quanto o relato de que foi testemunha.

A Misteriosa Espiã Alada: as revelações tenebrosas de uma misteriosa criatura

A Misteriosa Espiã Alada: as revelações tenebrosas de uma misteriosa criatura
Em A Misteriosa Espiã Alada, conhecemos mais sobre a misteriosa narradora de evento sinistro que se abateu sobre a Cidadela Marítima de Ancar e também sobre a figura sombria a quem a narradora se refere como "Assombrado" e "Sempre-sobre-a-torre". Quem é a misteriosa donzela alada? Quem é a misteriosa figura que a interpela através de um aparente feitiço sinistro no alto do torreão sombrio, cercado pelas ruínas de um templo ancestral tomado pela vegetação e pelas raízes de árvores frondosas e soturnas que dançam e cantam com o vento a música lúgubre típica dos cantos ermos do mundo?

A Queda da Cidadela Marítima: Uma Narrativa Fantástica e Misteriosa

A Queda da Cidadela Marítima: Uma Narrativa Fantástica e Misteriosa
Em A Queda da Cidadela Marítima, conhecemos o relato sinistro sobre a trágica queda de uma cidadela marítima que foi engolida em uma única noite por forças malignas além da compreensão humana.

O Ventre de Pedra: A Cela

O Ventre de Pedra: A Cela
Em A Cela, somos apresentados a um homem que acorda em desespero e sem memória em uma masmorra agourenta nas produndezas de uma caverna trancada por barras de ferros e vigiada por soldados soturnos armados com espadas tão frias quanto seus olhares. O que será deste homem nesta masmorra agourenta? Por qual motivo ele foi parar ali? O caos e o pesadelo está apenas começando nessa história que se passa em um universo fantástico e exótico, em que seitas malignas, seres sobrenaturais com poderes e intenções incompreensíveis, rebeliões sangrentas e personagens intrigantes estão envoltos em uma cortina de mistério, magia e uma treva cada vez mais densa.

A Balada dos Dogmas Ancestrais

A Balada dos Dogmas Ancestrais
Nesse post apresento o prólogo A Balada dos Dogmas Ancestrais, uma canção que narra eventos ocorridos em uma época remota nesse universo fantástico e cuja história sobreviveu na cultura de poucos povos, como os Suna Mandís, cuja tradição oral e segredos místicos perigosíssimos são preservados e protegidos por seu povo devido a um pacto firmado por um ancestral remoto desse povo: um pacto sombrio que visa pagar um crime que condenou todo um arquepélago à ruína.

O Povo das Mandalas Errantes

O Povo das Mandalas Errantes
Hoje estou às voltas com o povo das mandalas errantes... Protagonistas (e antagonista) do segundo conto no qual estou trabalhando neste universo fantástico que tenho chamado de Um Mundo Estranho...

Uma garota gótica vestida de preto

Uma garota gótica vestida de preto
Seu nome é Luisa, uma garota de 17 anos que se veste de preto e usa maquiagem carregada em tons escuros. Ela adora ouvir música com letras sombrias e melancólicas, mas neste fim de tarde a única música que seus ouvidos desejam escutar é a do silêncio. O problema é que...

Escrevendo a premissa de Via Sombria

Escrevendo a premissa de Via Sombria
Tenho sido bastante produtivo nas últimas semanas, embora não tenha conseguido concluir nenhum dos meus trabalhos em andamento. Em parte porque tenho muito coisa para fazer, mas também porque quando estou...

A Verdade sobre o Faz de Conta

A Verdade sobre o Faz de Conta
...há algo escondido nas histórias fantásticas que as pessoas quase sempre não percebem que está lá: não raro essas histórias tocam justamente nas duras e difíceis questões reais que estão sempre presentes na vida de todo mundo...