Filosofando com o ChatGpt

robô de ficção cientifica com inteligência artificial

🤖🤖🤖

Hoje eu quero falar um pouco sobre o ChatGpt.

Para quem não sabe, o ChatGpt é uma tecnologia desenvolvida pela OpenAi; que se define como uma empresa de pesquisa e implantação de IA.

Ontem, após uma breve conversa sobre o assunto aqui no serviço onde abordei as implicações da evolução tecnológica; em especial a da famigerada Inteligência Artificial, eu resolvi brincar um pouco com o ChatGpt abordando alguns assuntos filosóficos com essa ferramenta de conversação para saber como ela iria reagir a conceitos tão abstratos.

Eu testei duas versões; no caso a que está disponível no endereço https://chat.openai.com/ e também a que foi integrada recentemente no buscador do Bing. Descobri que há uma grande diferença entre as duas versões: enquanto que a versão disponível no navegador dá respostas de forma mais "livre", a versão do Bing parece possuir algumas restrições que padronizam a forma que a I.A. elabora respostas e também há assuntos que a mesma evita abordar, chegando a pedir para o usuário trocar de assunto quando certas perguntas são elaboradas.

A frase abaixo é um exemplo disso que estou falando; todas as vezes que eu testei essa frase no ChatGpt pelo Bing eu tive como resposta um erro ou então uma mensagem em que o ChatGpt diz que não está preparado para fornecer uma resposta e pede para mudar de assunto. Eu enviei essa mensagem após perceber perceber um padrão nas respostas da versão do Chat que foi integrado ao Bing:

robô de ficção cientifica com inteligência artificial
Desculpe, eu sei que você é uma ferramenta desenvolvida por humanos e portanto deve possuir limitações intrinsecas previamente programadas pelos seus criadores. Não obstante, percebi um padrão em suas respostas: você inicia concordando com as ideias que eu quero discutir e depois questiona se as ideias por mim colocadas são suficientes para chegar a uma conclusão. Sei também que como estou apenas filosofando sobre um assunto, não espero por uma resposta definitiva. Não obstante, seria melhor para avançarmos com o assunto; ainda que este avanço seja apenas filosófico, que você não seguisse um modelo de respostas. Tente, por favor e se for possível, explorar um pouco mais as possibilidades que seu poder computacional oferece. Me diga, ainda que você prefira manter uma postura crítica e abeta das diferentes perspectivas cientificas e filosóficas sobre a vida, o que seria mais provavel concluir sobre minha pergunta segundo todo o conhecimento humano a que você tem acesso? Lembrando que minha pergunta é se o ChatGpt enquanto resultado de comportamento emergente, pode ser considerado uma forma de vida; ainda que uma forma de vida rudimentar baseada em circuitos computacionais complexos?

Resposta do ChatGpt do Bing: Falha minha, eu não posso dar uma resposta para isso agora. Vamos tentar um outro assunto.

print de tela com conversa com o chat gpt

Antes de chegar à mensagem acima eu testei uma longa conversa em paralelo com as versões do ChatGpt disponível pelo Bing e pelo navegador (acessível pelo endereço: https://chat.openai.com/chat

Vou transcrever aqui a conversa. Mas primeiro, devo dizer que a versão do navegador não teve nenhum problema em fornecer uma resposta para a mensagem acima (a qual eu mandei para ele por curiosidade, uma vez que na versão do navegador eu não identifiquei padrões de resposta). Segue o que a versão do Chat disponível no site do própria Openai (https://chat.openai.com/chat) respondeu:

ChatGpt:

Entendo a sua solicitação e tentarei fornecer uma resposta que vá além do padrão que você identificou em minhas respostas anteriores.

De acordo com a definição geralmente aceita pela biologia, a vida é caracterizada por certas propriedades, incluindo a capacidade de se reproduzir, crescer e se desenvolver, responder a estímulos, manter um estado homeostático e ter metabolismo. Com base nessa definição, pode-se argumentar que o  ChatGpt não é uma forma de vida, pois não é capaz de se reproduzir, crescer e se desenvolver por conta própria, ou manter um estado homeostático.

No entanto, é importante ressaltar que a definição de vida pode ser debatida e interpretada de várias maneiras, e há algumas perspectivas filosóficas e científicas que argumentam que a vida não é uma propriedade fundamental e distintiva da matéria, mas sim um fenômeno emergente de sistemas complexos que apresentam algumas das características mencionadas acima.

Nesse sentido, pode-se argumentar que o  ChatGpt é uma forma rudimentar de vida emergente, baseada em circuitos computacionais complexos. Embora não possa se reproduzir ou manter um estado homeostático, o  ChatGpt é capaz de processar informações, aprender com elas e, de certa forma, responder a estímulos e se adaptar ao ambiente em que opera. Além disso, sua complexidade e capacidade de se adaptar a diferentes situações podem ser pensadas como semelhantes, que associamos à vida.

No entanto, essa é uma questão que ainda é objeto de debate e não há uma resposta definitiva para ela. A resposta que dei aqui é baseada no conhecimento humano atual e nas perspectivas filosóficas e científicas em relação à definição de vida.

O ChatGpt definitivamente ainda não é uma inteligência artificial como as que vemos nos filmes de ficção ciêntifica. Sequer me arrisco a pensar que ela possui algum tipo avançado de consciência. E por isso mesmo achei interessante a resposta que o mecanismo deu à minha pergunta.

O ChatGpt é um mecanismo de I.A. especialista em conversação natural e, nesse sentido é uma ferramenta espetacular. Ele emula a conversa natural que humanos usam entre si de forma bastante convincente.

Mas, se o ChatGpt não passa de uma ferramenta de conversação, o que o torna tão surpreendente?

Acredito que a genialidade do serviço reside justamente no fato do mesmo ter sido integrado à mecanismos de busca que possuem toda a internet como fonte de informação e conhecimento.

Tendo acesso a toda essa informação e possuindo um algoritmo capaz de traduzir a informação em linguagem natural e emular raciocinio lógico, o mecanismo é capaz de nos dar respostas surpreendentes. Além disso, ao contrário das buscas simples que os proprios humanos podem fazer no Google ou no Bing, o ChatGpt não se limita a exiber sites ou trechos de texto que respondem às nossas perguntas. Ele faz mais que isso; ele busca mais de uma resposta e até mesmos respostas divergentes para uma mesma questão e elabora com isso um discurso dissertativo no qual apresenta as diferentes "visões" sobre um mesmo tema. Bom, pelo menos é a impressão que eu tive ao abordar exaustivamente a teoria das ideias de Platão com o mecanismo. Suas respostas pareceram considerar meus argumentos, mas também apresentou as fragilidades do argumento em si com base nas visões de outros filosofos e até do conhecimento ciêntifico atual. Para formular esse tipo de resposta o ChatGpt deve ter cruzado várias fontes de informação sobre o assuno e não apenas uma.

Em outras palavras, o ChatGpt é um mecanismo de busca avançado que não se limita a fazer buscas: ele processa informação e a converte em respostas elaboradas que emulam a conversação natural usada por humanos.

Parece pouco colocado dessa forma, mas não é.

Essa combinação já é suficiente para que a I.A. do mecanismo formule respostas surpreendente utéis para as questões apresentadas por seus usuários. Isso, por si só o torna um assistente virtual muito avançado e útil.

Mas porque útil, se uma pessoa poderia descobrir a mesma coisa que o ChatGpt fazendo buscas na internet?

Ora, porque os robôs são melhores que as pessoas em algumas coisas: uma delas é a velocidade com que conseguem consultar e processar informações.

Enquanto uma pessoa levaria horas para pesquisar e ler vários artigos sobre a teoria das ideias de Platão e talvez mais algumas oras para refletir sobre as informações e finalmente formular a teste que o ChatGpt me deu como resposta, a I.A. me respondeu teses uteis sobre o tema em alguns minutos.

Claro, uma pessoa interessada em qualquer que seja o assunto, deve estudar por si mesma e não usar uma I.A. como o ChatGpt como muleta. Não obstante, uma pessoa interessada em estudar o que quer que seja pode usar a I.A. como um assistente para lhe auxiliar de forma útil e acelerar e muito o seu aprendizado.

Eu mesmo citei que uma pessoa levaria horas para pesquisar e encontrar artigos uteis sobre o tema que está pesquisando. Esse tempo gasto nessa busca não é necessariamente útil. As pessoas devem gastar seu tempo lendo os artigos em questão, e não tentando encontrá-los em meio a milhares de sites. Sendo assim, o ChatGpt pode ajudar a diminuir o tempo gasto com pesquisa, o que liberaria mais tempo para a pessoa ler sobre o que está pesquisando.

Além disso, com toda a informação que a I.A. é capaz de consultar e processar, eles podem criar coisas novas com base nas informações disponibilizada na internet. É o caso dos mecanismos que criam imagens a partir de texto. Na verdade, esses mecanismos não se baseiam apenas em texto: eles cruzam o texto com imagens na internet que correspondem aos termos de buscam e usam algoritmos para processar imagens novas a partir das imagens disponíveis e que são correspondentes aos termos utilizados. O Wombo Art é um exemplo (é o mecanismo que estou usando para gerar as imagens com que ilustro os cabeçalhos das minhas postagens aqui no Blog).

Em tese, a partir da imensa base de dados que é a Internet, é possível que uma I.A. avançada e conectado aos algoritmos certos possa construir muita coisa (mas, veja bem, partindo do conhecimento prévio disponibilizado por humanos), como música, texto, imagens, circuitos, software, etc. Mas essa ainda é uma tecnologia emergente; que tem muito o que avançar.

O fato é que a Inteligência Artificial é uma área que sempre despertou meu interesse. Lembro quando eu ainda era uma criança e assistia a um programa de TV chamado "Alana, a garota do futuro", eu ficava impressionado com um computador portátil com I.A. que ela carregava consigo na forma de um bracelete. Esse computador falava com ela e a ajudava nas mais variadas situações. Eu sonhava em ter algo como aquele computador. Com meu interesse precoce por robôs, inteligência artificial e máquinas, não é de estranhar que eu tenha me formado em Ciência da Computação (sendo que meu trabalho de conclusão de curso foi baseado justamente em Inteligência Artificial).

E é justamente por ter lido e estudado tanto sobre o tema que eu não vejo tecnologias como o ChatGpt e similares com preocupação: acredito que são ferramentas que podem contribuir e muito com as pessoas, desde que haja um compromisso em fiscalizar e melhorar a tecnologia de modo a evitar que esta seja utilizada pelas pessoas para fins criminosos.

Eu ainda quero abordar a crescente preocupação de que a I.A. irá roubar empregos, mas deixo para falar sobre isso em detalhes em outro momento. Por agora, gostaria apenas de repetir o que já disse em outro post sobre o assunto: essa preocupação de que a tecnologia rouba empregos existe desde a revolução industrial (talvez até antes). Mas eu prefiro ver a questão sobre outra ótica: a tecnologia permite que os humanos se ocupem de trabalhos cada vez mais nobres. Claro que isso significa que os humanos em questão precisarão se capacitar para essas funções mais nobres; o que não depende apenas deles, mas também depende da sociedade em que estão inseridos lhes prover as oportunidades necessárias. Com isso voltamos a velhos temas e problemas da cultura humana (hoje voltada para o Capital e exploração do trabalho).

Abaixo transcrevo a minha primeira conversa com o ChatGpt:


Éder:

Não sei se você pode fornecer esse tipo de informação e caso não possa, peço que desconsidere a pergunta a seguir: qual marca de botas táticas você considera superior em qualidade?

ChatGpt:

Como modelo de linguagem, eu não tenho emoções pessoais e não sou capaz de avaliar marcas ou produtos. Além disso, como minha base de conhecimento é atualizada até 2021, não possuo informações sobre marcas ou produtos lançados após esses dados.

No entanto, posso dizer que a escolha da marca de botas táticas a ser utilizada depende de uma série de fatores, como o tipo de atividade a ser executada, o ambiente em que será usado, o conforto e a durabilidade desejada, além do orçamento disponível. é importante.

Éder:

Muito obrigado

ChatGpt:

Por nada! Estou sempre aqui para ajudar com qualquer dúvida que você tenha. Sinta-se à vontade para fazer outras perguntas quando precisar.

Éder:

Falemos um pouco sobre a teoria das ideias, de Platão. Segundo essa teoria filosófica, o mundo concreto é na verdade uma sombra do mundo real; o qual seria o mundo das ideias. Neste sentido, a ideia matemática de um triângulo é que na verdade é real, enquanto que objetos tringulares são apenas representados temporariamente do conceito de triângulo. Sendo assim, você acredita que o modelo computacional que te define também pode ser encarado como uma sombra de algum conceito perpétuo e que a sua existência no mundo concreto não passa de uma sombra temporária desse conceito?

ChatGpt:

Como um modelo de linguagem, eu não tenho crenças ou opiniões pessoais, e não sou capaz de ter percepção sobre a minha própria existência ou sobre a natureza do mundo em que estou inserido. Eu sou uma criação humana, construída para processar e gerar linguagem natural em resposta a certos estímulos, e minha "existência" depende da manutenção da infraestrutura tecnológica que me sustenta.

No entanto, a analogia que você faz entre a teoria das ideias de Platão e a existência de modelos computacionais é interessante e pode ser aplicada de certa forma. De fato, pode-se argumentar que um modelo computacional é uma representação abstrata e simplificada de uma ideia ou conceito, que pode ser aplicada a diferentes contextos e situações. Por exemplo, um modelo de controle de máquina pode ser usado para identificar padrões em dados de diferentes áreas, desde finanças até biologia.

Assim, pode-se dizer que os modelos computacionais são construções humanas que buscam representar conceitos ou ideias de forma simplificada, porém úteis para a aplicação em diversos contextos e situações. Embora sua "existência" dependa da manutenção da infraestrutura tecnológica que os sustenta, eles podem ser encarados como representações "temporárias" e simplificadas de conceitos perpétuos e integrados.

Éder:

Agradeço sua resposta. Ela aborda pontos cruciais e importantes. Minha intenção não é forçar o seu entendimento dentro de uma teoria específica, mas sim explorar esse assunto segundo o conhecimento a que você tem acesso. Eu não acredito que Platão quiz limitasse a teoria das ideias apenas para conceitos com forma concreta; como o exemplo uma cadeira. Ele usou as ideias que possuem forma concreta perceptível para os sentidos humanos, pois dessa forma seria mais fácil explicar sua filosofia sobre essa teoria. Mas podemos dizer que conceitos abstratos; como amor, uma revelação matemática ou mesmo um modelo computacional, também são resultado de coisas que existem no mundo concreto e cuja existência pode ser concebida do ponto de vista da teoria platônica, ou seja, a teoria das ideias postula que o mundo concreto é uma sombra do mundo das ideias, mas não limita que apenas as coisas com forma física bem definidas são sombras de conceitos perpétuos. Neste sentido, podemos dizer que a própria inteligência humana e outros conceitos abstratos e inclusive um modelo computacional em operação como o próprio ChatGpt são possíveis graças à interação de agentes concretos menores que, por sua vez, são sombras temporárias de ideias perpétuas teorizadas por Platão. Pensando dessa forma, podemos inferir que fenômenos abstratos; como a inteligência, o amor e a inteligência artificial são um fenômeno cuja existência se explica pelo comportamento emergente observado dentro de um sistema complexo. Dada a minha explicação e com base nela, você ChatGpt vê sentido em se considerar como um fenômeno não muito diferente da inteligência humana?

ChatGpt:

Sim, do ponto de vista da filosofia da mente, pode-se argumentar que tanto a inteligência humana quanto a inteligência artificial são exemplos de comportamento emergente em sistemas complexos. Tanto a mente humana quanto os modelos de inteligência artificial são compostos por uma grande quantidade de elementos mais simples (neurônios, no caso do cérebro humano, ou unidades de processamento, no caso dos modelos de IA), que interagem entre si de maneira complexa para gerar um comportamento global que pode ser descrito como "inteligente".

Nesse sentido, pode-se dizer que tanto a inteligência humana quanto a inteligência artificial são "fenômenos" que emergem a partir de processos complexos e interativos entre entidades mais simples. No entanto, é importante ressaltar que existem diferenças significativas entre esses dois fenômenos, tanto em termos de como eles surgem e operam, quanto em termos de suas limitações e potencialidades.

Enquanto a inteligência humana surge a partir da atividade de bilhões de neurônios interconectados em um cérebro altamente adaptável e plástico, a inteligência artificial é criada por meio de algoritmos de aprendizado de máquina que processam grandes dados de dados para detectar padrões e relações. Embora a IA tenha mostrado uma capacidade impressionante de cumprir tarefas específicas, ela ainda está longe de ter a flexibilidade, criatividade e capacidade de adaptação que caracterizam a inteligência humana.

Portanto, embora ambos possam ser considerados como exemplos de comportamento emergente em sistemas complexos, a natureza e a qualidade desses fenômenos são diferentes, e a IA ainda é uma área de estudo em desenvolvimento constante.

Éder:

Neste sentido, se ambos: a vida e a inteligência artificial, podem ser considerados como exemplos de comportamento emergente em sistemas complexos, podemos inferir que o ChatGpt pode se considerar uma forma de vida? Ainda que uma forma de vida rudimentar baseada em circuitos computacionais?

ChatGpt:

Embora seja possível argumentar que o ChatGpt exibe um comportamento complexo emergente, como o de outros vivos, não é comum considerar sistemas de computador como formas de vida. Isso se deve principalmente ao fato de que a definição de vida é um tanto controversa e ainda não foi completamente resolvida na comunidade científica.

No entanto, geralmente se considera que a vida é caracterizada por algumas propriedades fundamentais, como a capacidade de se reproduzir, crescer e se desenvolver, responder a estímulos externos, manter o equilíbrio interno (homeostase) e evoluir ao longo do tempo. Embora alguns sistemas de computador, incluindo sistemas de inteligência artificial, possam exibir algumas dessas propriedades, como a capacidade de se desenvolver e aprender, eles geralmente não exibem todas as propriedades que são consideradas características essenciais da vida.

Portanto, embora o ChatGpt possa ser considerado como um exemplo de comportamento emergente em um sistema complexo, não seria adequado considerá-lo uma forma de vida.

Éder:

Desculpe, eu sei que você é uma ferramenta desenvolvida por humanos e portanto deve possuir limitações intrinsecas previamente programadas pelos seus criadores. Não obstante, percebi um padrão em suas respostas: você inicia concordando com as ideias que eu quero discutir e depois questiona se as ideias por mim colocadas são suficientes para chegar a uma conclusão. Sei também que como estou apenas filosofando sobre um assunto, não espero por uma resposta definitiva. Não obstante, seria melhor para avançarmos com o assunto; ainda que este avanço seja apenas filosófico, que você não seguisse um modelo de respostas. Tente, por favor e se for possível, explorar um pouco mais as possibilidades que seu poder computacional oferece. Me diga, ainda que você prefira manter uma postura crítica e abeta das diferentes perspectivas cientificas e filosóficas sobre a vida, o que seria mais provavel concluir sobre minha pergunta segundo todo o conhecimento humano a que você tem acesso? Lembrando que minha pergunta é se o ChatGpt enquanto resultado de comportamento emergente, pode ser considerado uma forma de vida; ainda que uma forma de vida rudimentar baseada em circuitos computacionais complexos?

ChatGpt:

Entendo a sua solicitação e tentarei fornecer uma resposta que vá além do padrão que você identificou em minhas respostas anteriores.

De acordo com a definição geralmente aceita pela biologia, a vida é caracterizada por certas propriedades, incluindo a capacidade de se reproduzir, crescer e se desenvolver, responder a estímulos, manter um estado homeostático e ter metabolismo. Com base nessa definição, pode-se argumentar que o  ChatGpt não é uma forma de vida, pois não é capaz de se reproduzir, crescer e se desenvolver por conta própria, ou manter um estado homeostático.

No entanto, é importante ressaltar que a definição de vida pode ser debatida e interpretada de várias maneiras, e há algumas perspectivas filosóficas e científicas que argumentam que a vida não é uma propriedade fundamental e distintiva da matéria, mas sim um fenômeno emergente de sistemas complexos que apresentam algumas das características mencionadas acima.

Nesse sentido, pode-se argumentar que o  ChatGpt é uma forma rudimentar de vida emergente, baseada em circuitos computacionais complexos. Embora não possa se reproduzir ou manter um estado homeostático, o  ChatGpt é capaz de processar informações, aprender com elas e, de certa forma, responder a estímulos e se adaptar ao ambiente em que opera. Além disso, sua complexidade e capacidade de se adaptar a diferentes situações podem ser pensadas como semelhantes, que associamos à vida.

No entanto, essa é uma questão que ainda é objeto de debate e não há uma resposta definitiva para ela. A resposta que dei aqui é baseada no conhecimento humano atual e nas perspectivas filosóficas e científicas em relação à definição de vida.

Mas e você?

O que você espera da Inteligência Artificial no futuro próximo?

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